domingo, janeiro 13, 2013

Daquela coisa chamada bookcrossing...


A ideia de deixar um livro num banco de jardim, na mesa de um café, numa paragem de autocarro para que terceiros o leiam e ver por que locais é que o mesmo já passou é, sem dúvida, algo de extremamente interessante e, quiçá, divertido. No entanto, confesso que não seria capaz de deixar um livro meu assim, meio que abandonado, em qualquer lugar. Não é tanto pelo dinheiro que ele vale e que me saiu do bolso. Quer dizer, não é de todo por esse motivo, mas antes pelo valor emocional que um livro tem para mim.

Um livro para mim é um amigo. Um amigo intímo. Um amigo que me acompanha ao longo de semanas, meses... Um amigo que está ao meu lado nas alturas boas e menos boas. Um amigo que me faz esquecer o mundo lá fora, que me faz viajar mesmo sem sair do sofá. Um amigo que me faz viajar por bosques encantados, terras distantes de reis e rainhas, princesas e dragões, por histórias de amores desencontrados e paixões ardentes que transcendem a vida, mistérios históricos, e muito, muito mais.

Um livro, para mim, é um amigo. E um amigo não se abandona.

2 comentários:

O Gato Negro disse...

Como te compreendo :)

siceramente disse...

Pois, digo o mesmo que tu, eu gosto de guardar os meus livros e quando dou algum a alguém gosto de explicar porque estou a dar.