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sexta-feira, setembro 09, 2011

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Enerva-me chegarem aqui e começarem logo a bater com a mão no balcão ou com as moedas. Dá-me logo vontade de lhes mandar com o manípulo do café na caixa craniana. Se não estou cá fora, é porque tenho coisas a fazer na copa do bar. Não estou, propriamente, lá dentro a laurear a pevide. Um bocadinho de paciência, por favor. Eles estão de férias, eu não.

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

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Há pessoas com uma lata do caneco... Acusam-nos de A, B e C. Fazem-nos sentir culpados de tudo e de mais alguma coisa, até da queda de um avião do outro lado do planeta. Deixam-nos de falar de um momento para o outro, simplesmente porque sim. Não há olá, não há tudo bem?. Muito pelo contrário, quando nos vêm fazem de conta que não nos conhecem de lado nenhum. Ignoram-nos e assim é durante 4 anos.

Até que nos encontram no Facebook e nos enviam um pedido de amizade. A pena que eu tenho de não existir um botão [ao estilo de Confirmar] que diga Mandar F*der.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

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Eu sou o Miguel Ângelo da minha própria vida... E está na hora de começar a pintar e a esculpir o que quero para mim.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

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Teve um Dia dos Namorados tão lindo, não esteve? Chuva, frio, vento... Melhor é quase impossível. A não ser que se junte uma molha e no dia seguinte um nariz a ficar ranhoso e uns olhos a lacrimejar.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

E o mundo está perdido...


«"Uma mulher que se maquilhe tanto como um palhaço não vai conseguir encontrar um parceiro para a vida". Pior: "Se a mulher usar minissaia está a provocar os homens". A cereja no topo do bolo: "Se estiver bêbeda e usar minissaia é ainda mais provocadora e se estiver ativamente a tentar meter conversa com alguém então não deve ficar surpreendida se acabar por ser violada".

Estas são afirmações do arcebispo Vsevolod Chaplin, da Igreja Ortodoxa da Rússia, que condena a forma como as mulheres russas se vestem, avança o jornal inglês "Telegraph". "Com aquelas minissaias parecem umas strippers", conclui o padre.»

In Expresso

Pois, as mulheres são umas provocadoras. Tadinhos dos violadores que pronto... Eles nem querem, mas não consegue resistir a um decote ou a umas pernas jeitosas.

E depois admiram-se que as pessoas percam a fé na Igreja e a confiança nos padres. Pudera, com disparates destes ditos por um suposto homem de Deus.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Dúvidas...


Queria tirar um mestrado, a sério que queria. Não só porque estou farta de estar em casa, mas também porque assim aprofundo conhecimentos e abro horizontes. [Além do que quero estar em pé de igualdade com os aqueles que vão sair agora das universidades] Mas ao inscrever-me é como se estivesse a andar com os olhos vendados, sem ver onde ponho os pés. Não é tanto por não me sentir capaz de voltar a estudar, mas antes por ter medo de não conseguir arranjar um part-time para equilibrar as contas [não posso deixar que a minha mãe acarrete com as despesas todas]. Receio bastante arriscar, mas depois penso: quem não arrisca não petisca não é? Quem sabe se no fundo do túnel depois não começa a brilhar uma luzinha...

O facto de não saber que mestrado tirar também não ajuda. Não posso escolher só algo que goste. É preciso escolher algo que tenha saída [o que actualmente não está fácil]. Comunicação ou Relações Internacionais [este último surgiu assim sabe-se lá de onde e porquê]? E em que faculdade?

Pesquiso e pesquiso e não me decido por algo em concreto e é ver a minha cabeça a deitar fumo...

quinta-feira, janeiro 13, 2011

60 minutos...


Umas calças de fato de treino, uma camisola de desporto, uns ténis e um MP3 foi tudo o que precisei. [Isso é um banho a seguir, obviamente!] O alcatrão, os passos e a música. Isso foi o meu refúgio por uma simples hora. O sol iluminou-me a alma e a brisa que corria limpou e refrescou-me a mente. Foi bom!

Tudo isto para dizer que não vão ser uns c@r@lhos quaisquer que me vão fazer desistir. Porque eu sou boa, sou muito boa [uma gaja tem que dizer estas merdas de vez em quando em voz alta para ver se entra]. E tenho dito!

E agora vou ali à varanda, abrir os braços [qual anúncio do Millenium] e gritar "VOU SER FELIZ!!!". Pode ser que o Universo ouça e comece a conspirar a favor. Tristezas? Chuto-as para canto...

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Hoje é um daqueles dias... Um daqueles dias em que estou assim assim. Em que não estou nem bem, nem mal. Nem feliz, nem infeliz. É um daqueles dias em que não se vive, mas sobrevive-se. É um daqueles dias em que não há nem só preto, nem só branco. É um dia cinzento, em todos os aspectos.

Há dias assim...

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Da decepção e da revolta...


Não passei. Semanas, dias, horas de estudo para nada. Não passei. Começo a chegar à conclusão que os concursos públicos são uma grande treta. Feitos somente para inglês ver, pois, à partida, já se tem consciência de quem vai ocupar o lugar. As instituições pretendem passar um sensação de transparência, de honestidade, de rectidão, mas é tudo falso. Não pode ser coincidência a rapariga que tirou a nota mais alta trabalhar na Reitoria daquele instituição. Coincidências existem? Maybe, mas esta é demasiado flagrante. Até porque as provas de conhecimento são feitas e fotocopiadas lá. Não vêm de nenhuma outra organização lacradas, só sendo abertas no acto.

Mas é por isso que vou baixar os braços? Não, não vai. Estou zangada, chateada, revoltada? Estou, pois sei que merecia mais. Sei que merecia uma nota melhor. Sei que merecia passar para a próxima fase. Coisas destas só me fazem ter mais ganas de seguir em frente, de mostrar que eu consigo fazer mais e melhor, que tenho capacidades que ninguém imagina. Sou inteligente, sou esperta, sou organizada e aprendo depressa. Hei-de ter uma chance, hei-de conquistar o meu lugar.

Dicotomias...


Há quem diga que quem espera, sempre alcança... E outros que quem espera, desespera...

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Se há coisa que me enerva...


É gente cusca. Detesto aquele tipo de pessoas dissimuladas que tenta tirar nabos da púcara com falsas gentilezas e fingida preocupação. Detesto os seus: "Então, está tudo bem?", "E a menina já trabalha?", "Então, tem tido notícias do seu paizinho?" [quando sabem que entre mim e ele não existe qualquer tipo de relação] ou "Então, está de férias?", sendo que a única coisa que almejam é ter fofocas para contar ao vizinho ou à vizinha.


sexta-feira, novembro 12, 2010

Lume brando...


Há mais de três anos que a minha vida anda em lume brando. Nem aquece, nem arrefece. Está sempre à mesma temperatura. Não há momentos de ebulição. Nada. Tudo se encontra completamente estagnado. Não há dias bons, nem há dias maus. Há, simplesmente, dias.

Mas para o ano as coisas vão mudar. Têm que mudar. Dê lá por onde der. Atirar-me de cabeça em algo que não sei se vou conseguir fazer, mas ao menos vou tentar. Vou abrir as asas e tentar voar. Vou permitir-me sonhar mais alto, ter mais esperança, lutar por algo melhor. Lutar pelo meu futuro e pela minha felicidade. Sim, porque eu sei que ela anda por aí. Só tenho de a procurar bem. Vou aquecer um pouco a minha vida. Dar vida à minha vida.

terça-feira, outubro 19, 2010

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Há algumas pessoas que andam a desenvolver atitudes um bocado anti-sociais... Apesar de não as perceber, incomodam-me um bocadinho. Mas só até ao dia em que decida que deixam de o fazer...

terça-feira, outubro 12, 2010

segunda-feira, outubro 04, 2010

E.T. phone home...


Sinto-me uma E.T.. Será que fui a única pessoa que não viu Secret Story na TVi e logo não faz a mínima ideia do se trata? [Sei que é uma espécie de Big Brother. Também não sou assim tão aluada, mas fora isso... E não tenho muito interesse em saber também...]

quinta-feira, setembro 30, 2010

Das medidas de austeridade...




Se diziam que o país antes já estava de tanga, agora vai ficar nuzinho... Redução dos salários e subsídios, aumento do IVA... Lá para 2015 devo conseguir arranjar um emprego, na melhor das perspectivas.

quarta-feira, setembro 29, 2010

Rio-me para não chorar...


Acho piada quando me dizem que a minha dificuldade em arranjar emprego deve-se ao facto de não ter experiência profissional, visto que é algo que as empresas de hoje em dia valorizam bastante.

Acho piada, pois acho. Tenho que me rir para não chorar. E andam muitas pessoas [como eu] neste ciclo vicioso: não consigo emprego porque não tenho experiência profissional, não consigo obter experiência se nenhuma empresa me contratar. E andamos assim, às voltinhas, na esperança que este ciclo se quebre e que se faça luz na cabeça dos empregadores.

terça-feira, setembro 21, 2010

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Se a estupidez fosse música, o mundo tinha música ambiente... Tinha, tinha!

quinta-feira, setembro 16, 2010

O segredo mais mal guardado da História...





Depois de 19 milhões de livros vendidos em todo o mundo, 450 mil só em Portugal, era de esperar que estivéssemos todos na maior, a gozar o euromilhões que ganhámos na semana passada e com uma saúde de ferro. Era de esperar que o país e o mundo não estivessem em crise e que a taxa de desemprego não fosse tão alarmante como é. O livro de Rhonda Byrne prometia a felicidade suprema e a chave para todos os problemas que tivéssemos, graças à Lei da Atracção que todos os grandes nomes da História conheciam [se todos conheciam então não era segredo nenhum], e que ela [a autora] num acto de extrema generosidade resolveu partilhar. Ter pensamento positivo era a palavra de ordem.

Mas "O Segredo" parece não ser o único segredo que a autora tem para revelar. Nas bancas já encontramos "The Power" [Só se for o the power de "chular" dinheiro aos outros]. Um livro, na mesmo onda do primeiro, que afirma que podemos conseguir tudo aquilo que queremos apenas pelo facto de acreditarmos nisso. Novamente a onda do pensamento/energia positiva. [Energia essa que vai directamente para a conta bancária da senhora, mas adiante...]

Mas serei só eu que acha esta coisa do "basta ter pensamento positivo para que tudo corra bem" uma banhada de todo o tamanho? Será que sou só eu que acho que esta política do "ri-te em tempos de desgraça" uma coisa assim a tombar para o perverso? Há momentos em que devemos estar zangados. Há momentos em que devemos chorar. Existem situações face às quais devemos dar um murro na mesa, gritar, espernear, zangar.

Aquele mote do "se as coisas correm mal a culpa é tua" que estes fundamentalitas do pensamento positivo usam é no mínimo malvado e desumano. Uma pessoa tem uma doença grave, a culpa é dela. Uma pessoa perde os pais num acidente trágico, a culpa é dela. Todo o mal que acontece à nossa volta é culpa nossa, das nossa atitudes negativas. Não temos o direito de nos sentir tristes, zangados ou revoltados com nada. Não. Temos que ser autómatos que não sentem nada e andar sempre com um sorriso estampado no rosto. Sorrir ou morrer.

É que nem 8 nem 80. Eu sou uma rapariga optimista, positiva na grande maioria do tempo. Verdade que não gosto de atitudes negativas nem pessimistas. Sempre que me deparo com uma pessoa numa fase assim tento levantar-lhe o astral, digo que vai tudo correr bem. Digo só por dizer? Não. Acredito que tal possa acontecer se uma pessoa lutar por isso. Tenho perfeita consciência que o ser humano é um ser complicado que ora tem fases de grande alegria como de repente se sente mais desanimado. É normal. Eu às vezes também me sinto triste, zangada, deprimida, revoltada, mas tenho sempre esperança que tudo se organize da melhor maneira.

Não acredito nem por um segundo que o segredo da felicidade suprema e do sucesso esteja somente no pensamento positivo. O pensamento positivo dá-nos força e confiança para batalhar pelos nossos desejos. Mas não resolve miracolosamente os nossos problemas. Se assim fosse já tinha ganho o euromilhões meia dúzia de vezes. Já alguém me tinha vindo aqui bater à porta para me dar um emprego de sonho. Já tinha ganho um carro naqueles concursos que fazem na TV. A minha mãe já estaria efectiva na empresa onde trabalha. O meu pai nunca teria quebrado a minha confiança e ainda nos falaríamos. E que ninguém me venha dizer que a culpa de eu estar em casa sem conseguir arranjar emprego há já 3 anos é minha e das minhas atitudes negativas que eu mando-o já a um sítio nada positivo.

segunda-feira, setembro 13, 2010

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Eu não sou uma pessoa egoísta, invejosa, ressabiada, nem nada que se pareça. Mas não nego que me causa uma certa comichão saber que certas e determinadas pessoas que conheço estão a tirar Mestrado. Pessoas essas que, na faculdade, não percebiam a ponta de um chavelo da matéria, que não se interessavam, que não queriam saber, que deixavam andar e que colocavam o trabalho nas costas dos outros, mas que tiveram a sorte de nascer no seio de uma família razoavelmente abastada. Ao contrário de mim [e muitos outros como eu].

Fico com inveja? Fico. Acho injusto? Acho.