sexta-feira, abril 30, 2010

Coisas que eu adoro... # 2


Cozinhar. É verdade! Gosto muito de cozinhar. Só para mim não, confesso. Mas se for para mais pessoas, adoro. Gosto de improvisar, de inventar, de misturar temperos e especiarias, etc e tal. Sou quase um Remy na cozinha. :) Pratos que gosto de fazer? Empadão de queijo e fiambre, lasanha, massa à bolonhesa, bifinhos com cogumelos, pizza, chicharros no forno, filetes de pescada no forno com cebola e pimentos, etc e tal...

Do You Remember? # 36



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Happy Birthday...


Pois é! Faz hoje, exactamente, uma ano que me iniciei nestas lides da blogosfera. Já escrevi uns quantos post's (570 para ser mais exacta). Uns sérios, outros idiotas e outros ainda mais idiotas ainda. Já expressei opiniões, já desabafei. Já expus as minhas alegrias e as minhas tristezas. Já encontrei blogue e bloggers com os quais me identifiquei e com os quais sinto que se poderia formar uma amizade. E vocês estiveram sempre aí a ler-me e a comentar. Espero que o façam por mais um ano, ou dois, ou três... Ou pelo menos enquanto continuar por aqui.

quinta-feira, abril 29, 2010

Coisas que não entendo... # 9


Supostamente, dizem que o país está em crise. Dizem que devemos apertar o cinto. Dizem que o desemprego está a subir em flecha. Dizem que é preciso congelar os salários. Dizem que é preciso cortar as despesas da saúde e da educação. Dizem que é preciso aumentar o IVA e os impostos. Dizem que é preciso tudo isto para tentar fazer o país sair da crise em que, supostamente, se encontra. Mas depois gastam-se 20 milhões de euros na requalificação do Terreiro do Paço e 200 mil euros na construção de um altar (valor este pago pelo Patriarcado de Lisboa através de donativos feito por fiéis ou mecenas). E tudo isto por causa de quê? Da visita do Papa, de um homem como tantos outros, cuja única diferença é viver rodeado de luxos e requinte, que veste roupas de seda e usa sapatos Prada.

A estas contas somam-se as despesas das viagens de avião entre Roma e Portugal, entre Lisboa e Fátima, assim como as despesas em segurança e tudo o mais que envolve uma visita destas (fabrico de medalhas em ouro e prata, bandeirolas, t-shirt's, cachecóis e outros souvenirs). Dinheiro esse que, maioritarimante, sairá dos nossos bolsos, dos impostos que muitos de nós pagam. Sinceramente, não consigo entender como o Governo é capaz de dizer que não há dinheiro para X e Y, quando depois há dinheiro de sobra para Z. Sendo que Z é um gasto perfeitamente dispensável e desnecessário.

Se não fosse o portão...


Nas minhas caminhadas passo por um terreno que tem lá dentro 3 cães desta raça, Rottweilers portanto. Sempre que chego a esta parte do caminho, desligo a música do mp3 e lá vou eu, pé ante pé. Com um olho vigio o sítio onde costumam estar os cães e com o outro tento encontrar um possível sítio por onde possa saltar e me esconder/proteger caso, por algum milagre, um deles consiga saltar o portão. É caso para dizer que vou com "um olho no burro e outro no cigano". E isto porque, apesar de dois deles não fazerem nada quando eu passo, o terceiro começa a correr feito flecha em direcção ao portão e a ladrar todo esbaforido. O que me leva a crer que se não estivesse lá o portão para me proteger era ver o cão a correr atrás de mim pronto para me afincar os dentes no traseiro.

quarta-feira, abril 28, 2010

Harlequin, romances com piri-piri...





É verdade, eu não vos vou mentir... Eu admito: eu já li estas coisas! Que raio podia eu fazer se estes livrinhos vinham atrelados a uma revista que comprava (já não sei se era a Super-Por ou a Cosmopolitan)? Além de que era uma gaja curiosa e queria saber como eram essas coisas da paixão e do amor.

Devo dizer que estes romances são pura poesia. Qual Eça de Queiroz, Nicholas Sparks, Nora Roberts. Esses, taditos, não percebem nada de amor nem paixão. Atentem-me só a isto (aconselho aos mais sensíveis a não prosseguirem a leitura):

"(...) Aquela afirmação era absolutamente inequívoca, tal como a sua erecção. Então, beijou-a, brincando com a língua. Jasmine soube que estava preparada. Sentira-se húmida antes, cavalgando sobre o seu membro. Sabia-o, mas deixou que lhe beijasse o seio.

- Cuidarei de ti, Mina. - disse ele com voz rouca. Agarrou-lhe pelas ancas e empurrou ao mesmo tempo que metia na sua boca um mamilo vermelho como um morango e o chupava com prazer. Estava duro. Jasmine gritou e resistiu à avalanche de sensações, facilitando, sem querer, o caminho a Tariq. Este penetrou nela, rompendo a fina membrana que lhe protegia a sua inocência. Deu então um grito mudo (Como raio se dá um grito mudo?), com o corpo direito. Três investidas penosamente lentas depois, Mina rogou-lhe que fosse mais rápido.

- És demasiado impaciente. - provocou-a ele, mas o seu corpo reluzia com as gotas de suor e ela era consciente da forma como este estremecia numa tentativa de aguentar até ao máximo. Jasmine mordeu-lhe no ombro quando o desejo alcançou o clímax e sentiu então que explodia pela segunda vez nessa noite. Em cima dela, Tariq ficou rígido no momento de atingir o seu próprio orgasmo. (...)"

E já chega que isto não é nenhum blogue erótico. Não tarda tinha que pôr bolinha vermelha!


Post irónico... Se bem que não posso dizer
que os romances não tinham a sua piada. Mas a
história era sempre a mesma: gajo rico, bonito, charmoso,
arrogante, apaixona-se por rapariga pobre, tímida etc e tal...

Não há Príncipes Encantados…


O príncipe encantado das histórias não existe. É uma mentira. Um mito. Uma farsa que nos incutem desde crianças vá-se lá saber porquê. Os príncipes encantados que conhecemos das histórias vivem em grandes castelos e palácios, rodeados por uma floresta, por vezes mágica, e não num T3 ali na Avenida Capitão Silva Pereira ou numa moradia com piscina e um grande jardim.

Se formos a ver só conhecemos príncipes encantados nas histórias. E porquê? Porque elas são exactamente isso: histórias. E nelas podemos fazer e inventar tudo que quisermos. O mundo por ser um autêntico sonho, cheio de perfeição, encanto e magia. Para provar isto basta olharmos para os contos-de-fada com um olhar crítico e analisarmos as acções de um dito príncipe encantado.

Na grande generalidade das histórias, o desgraçado só aparece no final, limita-se a dizer que ama a moça, beija-a e pronto. Lá vão eles num cavalo branco sei lá eu para onde. Onde estava ele quando a bruxa mandou o caçador matar a princesa? Onde estava ele quando a bruxa a tentou envenenar? Onde estava ele quando a bruxa a encarcerou numa torre? Provavelmente a dormir, a cortejar uma camponesa qualquer ou a fazer trabalhos manuais.

Mas o que sabemos nós sobre o rapaz afinal? Nada, pois lá está. O rapaz até pode estar endividado até as orelhas, mas anda vestido com fatos caros para manter a aparência e montado num cavalo árabe puro-sangue. E eu sei lá se ele leva a princesa para o castelo dele mesmo! Até a podia levar para vender como escrava ou para tráfico humano que eu não sei. Será que tem outra lá na terra dele e anda a dar umas por fora? Muito pouco, ou quase nada, se sabe sobre o príncipe encantado das histórias.

Por outro lado, temos aqueles que tem como missão lutar contra o mal (além de conquistar a moça que pode estar ou não encarcerada numa qualquer torre, no meio de um qualquer matagal). Isto é de valor: lutar contra as injustiças e tal. O pior é que nunca sabemos onde o tipo foi buscar tanta destreza e tanta força. Será que andou a cumprir pena numa qualquer prisão e foi lá que aprendeu a lutar? Anda viciado em esteróides? É tudo muito obscuro e dúbio.

E pronto, depois de matarem o dragão ou outro qualquer monstro mítico, lá vão eles todos pimpolhos resgatar a princesa. Espeta-lhe uma grande beijoca e pronto, a moça apaixona-se logo por ele. O príncipe normalmente é um tipo bonito, garboso, jeitoso, charmoso, entre outros objectivos positivos acabados em –oso, o que só vem atestar a superficialidade e facilidade da princesa. Então a gaja vê um gajo giro, que não conhece de lado nenhum e com quem nunca teve nem dois dedos de conversa, e vai logo com ele sabe lá para onde? Não sabe quem são os pais, o que fazem, onde moram. Não sabe se o príncipe andou na escola, e se andou, qual foi a escola. Se sabe ler e escrever. Se chumbou algum ano ou não. Que curso tirou. Se sabe falar alguma língua. Se vai assumir o reino porque tem capacidade de liderança ou se é por cunha do pai. Não sabe nada! Nadinha! E nós ainda menos sabemos. É pá, é estranho.

Muitas mulheres dizem: “Ah e tal, mas o príncipe encantado é aquele homem perfeito, com quem sonhamos viver o resto da nossa vida. Aquele que é capaz de nos amar e proteger em qualquer circunstância.”

Pronto, está bem. Mas a sério… conhecem algum homem que saiba beijar bem, que seja bom na cama, romântico, educado, carinhoso, afectuoso, meigo, simpático, bondoso, inteligente, forte, bom ouvinte, bom conselheiro, justo, sexy, charmoso, humilde, sincero, não diga palavrões, calmo, que não beba, não fume, que tenha sentido de família, que seja boa pessoa entre tantas outras coisas? Conhecem algum homem que seja só assim, sempre, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano (às vezes 366)?

Era bom que houvesse? É pá, maybe. Maybe not, porque a perfeição enjoa um bocadinho.

Pois é, os príncipes encantados das histórias não existem, pois quando os imaginamos esquecemos de um pormenor: eles também devem ter defeitos, de certeza absoluta, tal como todos os seres humanos. Porque será que nunca ouvimos algo do género: “o meu príncipe encantado tem que ser loiro, olhos azuis, forte, inteligente, romântico, sensível e, principalmente, saber dar flatulências de forma sensual”?

Ninguém diz isto, e graças a Deus, que isto é coisa para me dar assim a volta ao estômago, mas enfim. Não nos podemos esquecer que todos os homens, assim como as mulheres têm defeitos. Somos ser humanos não bonecos/bonecas.

Príncipes encantados não existem. Pelo menos não sob forma como são imaginados nas histórias de contos-de-fada. Os homens têm que ter certas e determinadas características positivas que agradem às mulheres, assim como o contrário. No entanto, não nos podemos esquecer que ligadas a essas qualidades vêm defeitos e, na vida, há que aprender a saber lidar e viver com eles.

Afinal de contas, não podemos gostar das pessoas às fatias, pois não?

A minha mãe é má...


Uma senhora, a quem a minha mãe fez um duche de vichy, deu-lhe uma caixa de chocolates como recompensa pela excelência do serviço prestado. Qual a marca de chocolate? After-Eight. Que só por acaso, são os meus preferidos (e da minha mãe também).

Como estou dieta, a minha mãe só me deixou comer dois quadradinhos e disse que vai levar a caixa de novo para o trabalho ou, então, que vai escondê-la, para eu não os atacar, visto que me fazem mal. Estou triste, estou desolada. Quero chocolatinhos!!!

Coisas que não entendo... # 8


É verdade, hoje há dois "Coisas que não entendo"... Sou uma rapariga muito burrinha pelos vistos.


Esta é, alegadamente, a namorada do Pinto da Costa. "Namorada??? Então ele não é casado com a Filomena?", perguntam vocês. Pois, é. É casado, mas isso não o impede de dar umas por fora.

Mas sou só eu que não percebo como pode o homem andar para ali e para aqui, aparecer com esta moça em jornais e revistas e a esposa não se importar, nem mexe uma palha? Duas uma: ou gosta de ter a testa enfeitada ou, então, gosta ainda mais da conta bancária do Pinto da Costa e, por isso mesmo, está disposta a "aturar" as infidelidades em prol de luxo e muitos euros.

Sou só eu que acho que esta senhora Filomena tem os valores e prioridades trocadas?

Coisas que não entendo... # 7


Depois de ter visto um post no blogue do Dexter, uma dúvida assaltou-me a mente. A dúvida foi a seguinte: porque raio grande parte dos super-heróis usa as cuecas por cima do fato? Não entendo! Alguém quer avançar aí uma explicação minimamente razoável?

Outra coisa que detesto... # 11



(Não adianta esconderes-te atrás da folha que eu estou-te a ver...)

Formigas. É verdade. Apartir de hoje, e por tempo indefinido, detesto formigas. "E porque é que agora detestas formigas, Aninhas?", perguntam vocês. E eu respondo: porque estas desgraçadas ontem atacaram-me o pequeno-almoço. E isso eu não admito a ninguém, nem a umas singelas e inofensivas formigas.

Uma pessoa levanta-se, vai ao armário buscar os cereais do esquilo (vulgo Clusters, que são os meus cereais preferidos) e encontra aquilo cheio de formigas a andar de um lado para  o outro. Lá foi um pacote quase inteiro de Clusters para o lixo. Chiça, até se me deu uma coisinha má! Meus ricos cereais...  A minha mãe foi logo buscar o insecticida para ver se as ditas formigas bazavam dali. "Tadinhas delas", pensam vocês. Tadinha é de mim que fiquei sem pequeno-almoço.

Eu gostava de formigas. Achava-as fofinhas. Até tive uma formiga de estimação quando era pequena, mas meterem-se com o meu pequeno-almoço... Isso é que não!!! Agora ficam nesta lista de "coisas que detesto" como castigo...

Village tresure...


Parece que aqui na minha santa terrinha há um grande tesouro escondido... Uhhhhh!!! Realmente, as aldeias têm histórias fantásticas.

terça-feira, abril 27, 2010

Ai a minha avó...


Hoje a minha avó foi fazer uma colonoscopia, que para quem não sabe é exploração visual (interna) da mucosa e lume, do cólon e recto (intestino grosso) e parte terminal do intestino delgado. Ou seja, é enfiar uma câmara pequena pelo rabinho acima para ver se está tudo bem.

A minha avó entrou na sala do médico, fez o exame, pagou 90 euros, parece que aquilo doeu (o exame, se bem que o pagamento também deve ter doído) e ainda queria dar gorgeta à mulher que estava a ajudar o médico. Resumindo: pagou 90 euros para lhe irem ao cuzinho e ainda queria dar gorgeta. A minha avó é doidinha...

Quem foi? Quem foi?


Quem foram as pessoas que concordaram comigo e disseram (seleccionando a opçãozita ali na sondagem) que temos hipóteses no Mundial se o CR não jogar? Ah... mentes iluminadas.

E não me venham com coisas e dizer que ele é bom jogador. Acho-o muito individualista e exibicionista em campo, procurando mais a sua própria glória do que a da própria equipa.

Selinho gostoso :)



A Sílvia ontem deu-me este selinho. Fiquei muito contente por ela se ter lembrado de mim, pois é sinal que gosta deste cantinho. Fico feliz que assim seja. Obrigado Sílvia. :)

Regras:

- exibir a imagem do selo no seu blog. (Done!)

- exibir o link do blog que você recebeu a indicação. (Done!)

- escolher 10 , 15 , 30 blogs para dar indicação e avisá-los. (É já a seguir...)
 
 
E mais aqueles que o quiserem levar e que, com carinho, me seguem. :)
 
Ai o trabalho que deu linkar os blogues todos. Chiça!!!
 

Coisas que eu adoro... # 1


Clive Owen (actor inglês)

Sotaque britânico. Não sei porquê, mas adoro. Tem charme. Gostava tanto de conseguir falar inglês sempre com este sotaque... Mas, de vez em quando, sai-me um discurso mais americanizado do que britânico. Pena!

...


Já é 30 de Junho? Já? Já? Já? Não? Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.... (Beicinho!!!)

segunda-feira, abril 26, 2010

Já vos aconteceu?


Acabei de passar uma vista de olhos pela lista telefónica do meu telemóvel, para descobrir que estão para ali uns quantos nomes de pessoas (e respectivos números) às quais não consigo colocar uma cara. Ou seja, não faço a mais pequena ideia de quem são. É triste e é grave!

Escrúpulos: 0!


Acabei de ver no programa "Nós Por Cá" que duas senhoras idosas foram burladas. Dois senhores bem vestidos, engravatados e educados, bateram-lhes à porta, dizendo serem funcionários da Segurança Social. Estes dois burlões disseram que as notas de 50 euros iam sair de circulação e que, caso as senhoras tivessem notas dessas em casa, tinham que as devolver. As senhoras idosas devolveram as notas que tinham. Notas essas que eram imensas, num valor total de cerca de 70 mil euros. Todas as economias que tinham.

Agora a sério! Será que estes senhores burlões não ficam de consciência pesada por roubarem dinheiro a pessoas idosas? Pessoas essas que trabalharam toda uma vida para juntarem algum para a sua velhice.

Estes gajos deviam ser recambiados directamente sei lá para onde...

Outra coisa que detesto... # 10


Crianças mal-educadas. É que, sinceramente, não há pachorra para as aturar. Não há mesmo! Não consigo perceber como é possível haver crianças que são uns autênticos amores, educadas e sossegadinhas e, depois, outras que são exactamente o oposto: rebeldes, mal-educadas e irrequietas.

Hoje fui ao centro de saúde ter uma consulta com o meu médico de família, a fim deste me prescrever uns exames de rotina para ver se está tudo bem. Na sala de espera estava uma mãe juntamente com o filho. O miúdo era giro todos os dias, giro mesmo e muito fofo, mas só sabia falar aos berros. Berrava por tudo e por nada. Credo! Estava mesmo a ver que a minha cabeça explodia ali. Além de ter uns belos pulmões, não parava quieto. Era malandreco mas ali a roçar o mal-educado. Mexia nas malas das senhoras sem pedir autorização e sem as conhecer de lado nenhum, perguntava o que estava lá dentro. Um senhor deu-lhe um rebuçado de menta, mas como ele não gostava, em vez de o devolver, atirou ao chão em direcção ao senhor. Atirou com uma rama pequena das uvas (mas sem as uvas) à cabeça do senhor. Bateu na mãe quando ela lhe deu uma palmada no rabo por ele não a deixar limpar-lhe as mãos e a boca que estavam sujas. Berrava com a mãe e com as outras pessoas... Puxa... Raio do miúdo!!! Paciência... Será que não lhe dão educação em casa?

...


5000 vagas disponíveis para os estágios PEPAC... 24 830 licenciados inscritos!!! Pronto, está bem...

Em relação às declarações de Sarkozy…


“A burka ou burca é uma veste feminina que cobre todo o corpo, até o rosto e os olhos É usada pelas mulheres do Afeganistão e do Paquistão, em áreas próximas à fronteira com o Afeganistão.

O seu uso deve-se ao facto de muitos muçulmanos acreditarem que o livro sagrado islâmico, o Alcorão, e outras fontes de estudos, como Hadith e Sunnah, exigem a homens e mulheres que se vistam e comportem modestamente em público.” (in Wikipédia)


Parece que Sarkozy não concorda com este preceito inerente à cultura islâmica, achando que “a burka não é um símbolo religioso, mas antes um símbolo da subjugação, da subjugação das mulheres”. Foram algumas as opiniões aqui deixadas em relação a este assunto. Se, por um lado, compreendo a ideia de Sarkozy, por outro, não concordo com esta atitude do Governo Francês de se intrometer nos costumes e preceitos de uma cultura. Afinal de contas o Estado deve ser laico.

É que o Presidente francês não quer só eliminar o uso da burka nos locais públicos, quer também proibir a sua venda em feiras e lojas de toda a França. Em suma, quer erradicar a burka, pura e simplesmente. Eu, sinceramente, não vejo uma forma pacífica na aplicação desta lei e, parece que os polícias franceses também não. “Policiais de Lyon já questionam como vão dizer às pessoas, por exemplo, em Vénissieux (bairro com grande população muçulmana), que as mulheres tirem a burka”. Pois, eu também não sei como o vão fazer! Afinal de contas, há imensas mulheres que consideram a burka como uma manifestação da sua própria cultura, podendo sentir-se ofendidas e desrespeitadas.

O ponto fulcral é que a questão da burca não pode ser discutida, unicamente, sob o ponto de vista ocidental. A burka serve para esconder a beleza da mulher, visto que os homens acreditam que há coisas que só eles devem ver. Se a burka for proibida, pode dar-se o caso de nos vermos a braços com o cárcere privado, visto que os homens podem não permitir que as suas mulheres saiam à rua sem a dita vestimenta. A mulher quer usar a burka, pois esta faz parte da sua cultura e personalidade, mas não o pode fazer, porque o Estado proíbe-o, impondo de forma déspota uma mentalidade ocidental (o não-uso da burka). Sair de casa, nessas condições, talvez não fosse a melhor opção para a mulher islâmica, que poderia ver-se envolvida numa situação constrangedora face à sociedade cultural em que está inserida.

Para nós, ocidentais, a burka não tem nenhuma utilidade. É considerada até uma idiotice e uma estupidez. Se me perguntarem a mim se concordo com o seu uso, eu digo que não. Não acho que uma mulher se deva esconder atrás de um grande “lençol”. A mulher deve ser livre de vestir o que bem quiser, quando bem o quiser, sem quaisquer tipos de restrições. Mas, ao mesmo tempo, compreendo que a burka, para as mulheres islâmicas seja um símbolo religioso. E privadas deste símbolo, elas podem perder a sua própria personalidade.

Não nos podemos esquecer que se por um lado há mulheres que se recusam a usar burka, há outras que insistem em continuar a usá-la. Daí que ache que a decisão do uso, ou não, da burka não deve partir de um qualquer Governo ou Estado, mas sim de dentro da própria sociedade islâmica. Se as mulheres não querem usar a burka, que se revoltem, que a dispam, que a queimem. Que façam o que bem entenderem! Mas se querem continuar a usá-la, que o façam. É um direito que lhes assiste. Assim como me assiste a mim de usar calças, ou saias, ou calções ou que mais me apetecer.

Foram algumas as opiniões que por aqui foram deixadas. Vamos lá passar uma vista de olhos por elas.

«Já uma vez fiz um trabalho sobre isto, numa formação em "igualdade de oportunidades". Há mulheres que não consideram a burca como símbolo de subjugação, mas sim como forma de manter a sua cultura viva! Para mim, não faz sentido que ninguém seja proibido, nem obrigado, a usar algo com que se identifique!» (Lia)

«Concordo com o Sarkozy, na medida em que as mulheres que não consideram a burca como símbolo de subjugação foram educadas a pensar assim, logo não conhecem nenhuma outra realidade. Já para não falar nas milhares de mulheres que a usam e não a suportam, mas são obrigadas a usar. É claro que nada é assim tão linear e se começamos a desrespeitar outras culturas não podemos esperar que respeitem a nossa.

O problema está mesmo na imposição. Se a burca for imposta, sou contra. Por outro lado se for uma escolha pessoal sem qualquer imposição não tenho nada contra.

Outro factor hoje em dia é o factor segurança e, nesse ponto, acho que devia ser proibida pois nunca sabemos o que está por baixo da mesma.» (Anne)

As mulheres islâmicas foram criadas naquela realidade, é verdade. Mas sabem bem que as coisas não funcionam assim no resto do mundo. Sabem que noutros países há liberdade de escolha. Se elas querem adoptar essa liberdade, que o façam. Como já disse em cima, que se revoltem contra o uso da burka. Já muitas o fizeram. Se as restantes lhes quiserem seguir os passos força nisso. Assim como acho errado impor o uso da burka, também acho errado impor o seu não-uso. Quanto ao factor segurança é um pouco mais complicado. Mas não vai ser pelo não-uso da burka que os terroristas islâmicos vão deixar de matar. Se não se esconderem debaixo da burka, escondem-se debaixo de um grande casaco, ou num carro e espetam-no contra um edifício público. Se eles querem matar, fazem-no e pronto.

«Não sei, quem sou eu para opinar sobre um costume que não me diz absolutamente nada?

Isso para mim é a mesma coisa que andar na rua mascarado. Se uma mulher entrasse assim numa ourivesaria eu pensava logo que a ia assaltar! LOL

Mas também é assim, quando nós vamos para os países deles temos de cumprir as regras deles e andar com a cabeça coberta, porque é que eles não têm de cumprir as regras também nos países dos outros? Se não gostam têm bem remédio.» (Olhos Dourados)

Esta é uma ideia errada que muitos têm. Quando vamos aos países deles não somos obrigados a ter a cabeça coberta sempre que andamos na rua. Só temos que o fazer quando queremos entrar em alguma Mesquita que, não nos esqueçamos, é um local sagrado.

«Primeiro que tudo, concordo com a finalidade da medida que foi evidenciada da seguinte forma:

"A burca não é um símbolo religioso, é um símbolo da subjugação, da subjugação das mulheres."

Nesse aspecto, penso que é uma medida salutar, pois vivemos no século XXI e a França, como país moderno, livre e democrático que é, não pactua com medievalismos sociais.

Porém, as coisas mudam quando se obriga as pessoas a alterarem os seus costumes e aquilo em que acreditam. E existem mulheres com estas práticas tão assimiladas que talvez se sintam desrespeitadas com esta decisão. Talvez uma comunidade inteira se sinta desautorizada.

O conceito de liberdade sofre, então, um volte face, já que esta medida pode ser encarada como um impedimento das pessoas serem como querem e gostam.

Depois, é claro que esta tomada de posição também pode originar confrontos entre religiões, pode acentuar despiques extremistas, enfim, muitas quezílias.

Por isso, mostro-me dividido, mas entendo a ideia da França, segundo as declarações do presidente Sarkozy.» (Saga)

O meu medo é exactamente esse, os despiques extremistas e as quezílias que se podem originar. Se uma mulher quer usar a burka, como é que a polícia a pode impedir. Vai prendê-la, vai arrancar-lhe a burka à força?

«Tudo o que diz respeito a culturas de países tem muito que se lhe diga. Por mais absurdo que a nós, ocidentais pareça isso da burka, tem que se ver aquilo no contexto em que está inserido. Um pouco como a declaração dos direitos humanos, feita por ocidentais e que não se adequa nem um pouco à grande parte dos países do mundo!

Eu concordo que quem quer, deve ter o direito de usar e que o ideal seria que quem não quer não as usasse.» (Hyndra)

«Quando se mistura religião e politica nunca dá certo, isto porque sou da opinião que não cabe a ninguém proibir o que para muitos é um símbolo de fé e de costume.

Já há mulheres que por si decidiram deixar de usar burca por isso acho que deve ser uma decisão da própria pessoa, mas claro é complicado.» (Nadyta)

*********

E li hoje no jornal Expresso que a burka vai ser proibida. Quem a usar pode pagar uma multa de 137 euros ou cumprir uma pena de prisão de sete dias. Acho isto rídiculo. É a mesma coisa que me prenderem no Afeganistão por estar a usar um crucifixo ao pescoço.

Segundo percebi os fundamentos para esta lei não são bem os que o Presidente francês apregoa. Segundo o Ministério do Interior, só 1900 mulheres usam regularmente véu integral, ou seja, 3 em cada 100 mil. "É uma lei perigosa, inspirada por considerações políticas que nada têm a ver com a defesa das mulheres", afirma o ex-primeiro-ministro gaulista, Dominique de Villepin. Para este senhor, a lei advém da necessidade de Sarkozy reconquistar votos perdidos nas recentes eleições regionais para a extrema-direita.

(Escrito a 25/04/10 - post agendado)

sábado, abril 24, 2010

How weird is that???


Depois do Presidente da Bolívia, Evo Morales, vir a público dizer que homossexualidade é culpa dos frangos, temos outro senhor que fez uma declaração no mínimo curiosa (para não dizer parva).

Hojatoleslam Kazem Sedighi, um importante líder religioso do Irão, diz que as mulheres que usam roupa reveladoras e que agem de forma promíscua são culpadas pelos terremotos.

"Muitas mulheres que não se vestem de forma modesta levam os homens jovens ao mau caminho, corrompem a sua castidade e espalham o adultério pela sociedade. Isso, consequentemente, faz aumentar o número de terremotos", afirmou Sedighi.

Ou seja, quando as mulheres praticam o amor a terra treme. Isto dá um novo significado à expressão "You rock my world" (que numa tradução livre deve significar mais ou menos "Tu abalas o meu mundo.")

Caloteiros de profissão!!!


Realmente há pessoas que não têm qualquer tipo de vergonha na cara...

Pessoa X pede a pessoa Y que lhe faça um trabalho*. Pessoa Y aceita, até porque ganhar um trocos por fora dá sempre jeito, pois a vida não está fácil. Pessoa Y, passa grande parte das horas livres, ao longo de cerca de 2/3 meses, a fazer o trabalho. Pessoa Y passa horas sentada numa cadeira, curvada, a forçar a vista para fazer o trabalho. Pessoa Y acaba o trabalho. Pessoa Y diz à pessoa X que o trabalho está pronto. Pessoa X vem a casa da pessoa Y, a um Domingo, buscar o trabalho. Pessoa X não paga logo o trabalho, dizendo que paga na Terça-feira. Chega Terça-feira e pessoa X não paga. Passam mais umas 3/4 Terças-feiras e a pessoa X continua sem pagar, e quando vê a pessoa Y nem sequer faz menção do caso. Na verdade, quando pessoa X percebe que a pessoa Y está de folga, faz questão de tirar todo o dinheiro da caixa registadora, para dar a entender que não tem dinheiro para pagar.

Já não é a primeira vez que a pessoa X tem atitudes destas. Na verdade, é sempre assim. É má pagadora. Deve pensar que só ela tem contas para pagar e que os outros são todos ricos. Pessoa Y anda chateada, pois quer o dinheiro que é dela por direito e promete que trabalhos para a pessoa X, nunca mais na vida.

E eu digo: "Finalmente... Já devias ter parado de lhe fazer os trabalhos que ela pede. Já sabes como ela é. Se ela ficar chateada que fique."

Realmente, há pessoas que... Nem sei!!!

* Por trabalho entenda-se bordar uma toalha.

Outra coisa que detesto... # 9


Não chorar nos filmes dramáticos. A bem da verdade, não é bem detestar. O que acontece é que fico com aquela sensação que faltou ali qualquer coisinha. É como se nos prometessem morangos com chantilly e depois nos dessem só os morangos. Também é bom? É! Mas falta o chantilly que lhe dava um gostinho especial.

Chorar num filme não é uma coisa lamechas. Muito pelo contrário. É sinal que aquele filme nos tocou de uma forma especial, tal como se fossemos nós a viver aquela história, aquele drama. É sinal que o realizador fez um excelente trabalho ao transmitir o sofrimento das personagens e a verdadeira mensagem do filme.

Eu gosto de chorar num filme.

sexta-feira, abril 23, 2010

Socras gosta de portos...


É verdade! O nosso Primeiro-Ministro acabou de dizer, para todo o Portugal, que gosta de portos. Que, inclusivé, gosta muito de visitar portos, pois estes transmitem-lhe uma sensação de aventura.

Eu cá acho que ele devia agarrar essa sensação com unhas e dentes e partir à aventura... Para outro lado qualquer!!!

Vocês sabiam?


Que em 2008 foi inaugurado, no Círculo Árctico, uma espécie de caixa-forte onde se guardam todas as espécies de sementes conhecidas pelo Homem? Actualmente, esse "cofre" guarda e protege cerca de 280 000 amostras, sendo que cada amostra pode conter centenas de sementes.

E perguntam-se vocês para que raio serve um "cofre" de sementes? E perguntam muito bem, claro está. O objectivo desta caixa-forte é preservar a diversidade genética das sementes. É uma salva-guarda no caso de acontecer alguma catástofre natural que destrua todas as colheitas existentes no mundo.

As coisas que se descobre quando se vê o National Geographic...

E se eu vos dissesse...


Que a rubrica "Do You Remember?" até para mim é uma surpresa??? É que, até ao final do mês de Julho, os post's da rubrica já estão todos agendados, pelo que já nem me lembro do que meti para aqui.

Do You Remember? # 35



BackStreet Boys - Quit Playing Games (With My Heart)

quinta-feira, abril 22, 2010

Eureka!!!


Descobri porque é que os nutricionista dizem, quando estamos de dieta, para bebermos 1.5 litros de água por dia. Não, não é porque a água enche o estômago e assim ficamos com menos fome. Não!!! Isso é pura mentira. É que a nossa bexiga, assim, fica cheia tantas vezes que, de 5 em 5 minutos lá temos nós de nos levantar, ir à casa de banho, baixar as calças, sentar, fazer chichi, lavar as mãos, voltar da casa de banho e só depois, sentar novamente. Só neste exercício todo já devemos perder umas 90 cal (digo eu que não percebo nada disto). Imaginem então, quantas calorias não perdemos ao longo de um dia inteiro.

Pena não haverem bexigas de aço à venda...

Vamos lá saber as vossas opiniões, sim?


"A burca não tem lugar em França. (...) A burca não é um símbolo religioso, é um símbolo da subjugação, da subjugação das mulheres. Quero dizer solenemente que não será bem-recebida em nosso território." - Sarkozy

E vocês o que acham? Acham legitimo que um país dito democrático e laico tem o direito de proibir um costume e um preceito inerente a uma determinada religião? Ou, antes pelo contrário, não encaram isto como desrespeito a um costume, mas antes, uma tentativa de proteger a dignidade da mulher?

Vá lá. Não sejam tímidos. Quero saber as vossas opiniões. Depois de as ler com atenção, irei, num futuro post dar a minha. Toca a encher a caixa de comentários com os vossos pontos de vista. A favor ou contra e o porquê!!! Fico à espera.

Preocupada comigo mesma...


Notícia de rodapé no telejornal (da manhã) da Sic: "Carlos Costa é o novo Governador do Banco de Portugal."

O que eu li:  "Carlos deu à costa no Banco de Portugal."

É grave não é?

É agarrar nas pipocas e sentar-me no sofá...


Vai voltar... Vai voltar... Finalmente!!! Adoro a série... Provoca-me assim um bocadinho de medo mas... Adoro a série!

Inversão de valores...


Enviaram-me este mail ontem e tinha mesmo que postar...

Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP1:

«De mãe para mãe...

Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.

Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.

Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...

Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.

A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar. Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusivé aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.

Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.

No próximo domingo, enquando você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...

Ah! Já me ia esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.

No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".

Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:

Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...

Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos"!!!»

Earth Day...




"Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come." (GreenPeace)


Sou só eu que fico com a lágrima no olho ao ver este vídeo?

quarta-feira, abril 21, 2010

As crianças... ora são um doce ora lixam-nos!


Hoje, enquanto voltava para casa, depois de acompanhar a minha avó às terras e ajudar a alimentar as galinhas, os pitos (feios como tudo, pois são daqueles que não têm penas no pesc0ço) e os coelhos, lembrei-me de um episódio caricato que me aconteceu há uns aninhos atrás, durante o meu estágio curricular.

Estava a estagiar no Regimento de Infantaria de Viseu, mais uma colega minha, na área de Relações Públicas. Entre as várias funções que tinhamos (como actualizar a base de dados, fazer relatórios, notas de imprensa, press clipping, etc e tal) eramos, também, responsáveis pelo acompanhamento das visitas de estudos dos catraios das escolas, que se realizavam (e devem realizar ainda) no Verão, ao recinto do RI e respectivo museu.

Como é óbvio era necessário saber alguma coisa da história do Regimento e os artefactos expostos, pelo que antes tivemos assim umas aulinhas com um Sargento.

Chega o dia da visita, e eu a minha colega estavamos um bocadinho nervosas, pois queriamos fazer boa figura (Se não ainda nos punham ali a correr à volta da parada ou a lavar pratos!). As crincinhas foram um doce todo o dia. Nada de berreiro, nada de gritaria, nada de fitas... Eu dizia "Vamos seguir agora para ali" e lá iam eles todos pimpolhos. Eu dizia "Vamos agora para ali" e lá iam eles, ordenadinhos. Não fizeram perguntas nem nada, ouviram as explicações com atenção, muito compenetrados em absorver conhecimento.

Chega a hora de ir embora e lá fomos nós para o átrio principal do Regimento para a fotografia da praxe com o 1º e 2º Comandantes. Lá estavam os miúdos quietinhos, direitinhos, distribuidos por duas filas indianas, lado a lado, de mãozinha dada ao colega do lado. Eu a pensar: "É pá, o dia correu bem. Safamo-nos lindamente. Sem stresses... Sem perguntas complicadas, sem deslizes...". Até que um puto me dá um puzãozinho na manga e me pergunta: "Olha, porque é que estas árvores tem este círculo branco pintado à volta do tronco?"

Pronto... lixou-me logo ali. Sem dó nem piedade, nem pedir licença! (Também que raio de pergunta...)

Inaptidões...


Se a minha mãe fosse professora os alunos estavam todos tramados. Ou percebiam a matéria à primeira ou eram todos corridos à chapada, com direito a um quantos berros pelo caminho. E eu, que sou quase (quase, porque só herdei 50% do seu mau-feitio) igualzinha à minha mãe (embora ela diga que não), sofro da mesma inaptidão para dar explicações.

Eu explico as coisas uma vez com muita calma e paciência. Se a pessoa não percebe, tento explicar uma segunda. Mas à terceira perco a paciência e só me apetece perguntar: "É pá, funcionas a carvão ou à manivela, carago?" ou "Lavaste os ouvidos hoje de manhã?". É por estas coisas que sei que fiz muito bem em não ter seguido a via do ensino. Ou então neste momento, estava sentada na barra de algum tribunal por traumas causados miúdos.

Além desta falta de jeito para explicações, junta-se a minha inimizade com a matemática. Detesto números, detesto contas e tudo o que tenha a ver com elas. Sei que 1+1 é igual a 2, que 2+2 é igual a 4 e pronto. Se me pedem para conferir o troco de alguma coisa, para multiplicar 16 por 6 ou me pedem para dizer a tabuada, o meu cerébro dá tamanho nó que mais pareço uma atrasadinha mental. Eu nem imagino o que sofreu um professor de matemática meu... O senhor bem que me tentava explicar as coisas, mas era difícil... Se x = x/2 + x/4 + x/7 + 3, então qual é o valor de X? Vi-me sempre grega para decifrar estas merdas. Estas coisas deviam ser consideradas maus-tratos infantis. Ficava com cada dor de cabeça por causa destas coisas... Porra!!!

Think pink...


Soutiens cor-de-rosa: 2. Cuecas cor-de-rosa: muitas. Pijamas cor-de-rosa: 4. Camisas cor-de-rosa: 5. Maquilhagem preferida: cor-de-rosa. Verniz preferido: cor-de-rosa escuro. Cor do computador: cor-de-rosa. Cor do fundo do ambiente de trabalho: cor-de-rosa.

É de mim ou eu sou uma pink addicted e não sei.

Até a margarida da imagem ilustrativa...

...


Estou a fazer sopa. Não é normal... Internem-me!!!