quarta-feira, setembro 30, 2009

“Boa tarde! Daqui é a Zon TV Cabo…”



Coloquei Zon TV Cabo no título, como podia ter colocado Optimus, PT ou qualquer outra empresa que ande por aí. A Zon foi a primera que me surgiu na cabeça, pois acabaram de me ligar :-)

Se há coisa que me irrita, que me faz aquela comichãozinha, é o telemarketing. (Olha eu, uma rapariga da área de Marketing a dizer uma coisa destas...) É horrível sermos todos os dias bombardeados com chamadas de empresa X ou Y, a perguntar se queremos experimentar produto A ou B. Ligarem uma vez é uma coisa, mas ligarem 2, 3, 4 e 5 vezes numa mesma semana é extremamente irritante. Se eu, na segunda-feira, digo que não estou interessada é bastante provável que, na terça-feira, também não esteja. E, caso mude de ideias, é só vestir-me, pegar no carro (ou ir de autocarro) e dirigir-me até à loja. Tão simples quanto isso!

A ideia do telemarketing é vencer o potencial consumidor pela exaustão. É telefonar, telefonar, insistir e voltar a insistir até que as pessoas acabarem por aceder a experimentar ou comprar o tal produto ou serviço.

E quando nos telefonam às 21h ou 22h... Ai, por amor da Santa. Aí é que não há pachorra para os aturar. Lá são horas de telefonar a alguém a perguntar se querem mudar de telefone ou se querem ter 81 canais? A vontade é logo mandá-los para a… Cama dormir!

Queridos operadores de telemarketing, sei que é o vosso trabalho e que vocês não têm culpa, mas, se ao telefonarem para alguém, essa pessoa vos disser que não está interessada no vosso produto ou serviço, risquem-no na lista por favor. Não a macem com telefonemas que, o mais provável, é a pessoa perder a paciência e depois vocês é que pagam.

"Um blogue doce..."


Se a Daniela o diz, quem sou eu para discordar :-p



De acordo com as regras, tenho de:

# Indicar 9 características minhas:

Sonhadora (Muito. Até sonho acordada.)

Gulosa (Bastante, mas já fui pior. :-p)

Simpática (Pelo menos nunca ninguém disse que eu era antipática.)

Chorona (Choro por tudo e por nada... Pareço uma Maria Madalena.)

Romântica (Do género de preparar um jantar à luz de velas e assim... :-p)

Preguiçosa (Confesso, sou um bocadinho...)

Teimosa (Quando acho que tenho razão, bato o pé e pronto...)

Taralhoca (Um bocadinho, não muito. E só às vezes...)

Perfeccionista (Gosto de ter as coisas bem feitinhas.)

# Indicar o meu doce preferido:

Raio de pergunta! São tantos... Baba de camelo, natas do céu e pudim (mas aquele caseiro que só a minha mãe sabe fazer).

# Indicar 9 blogues para receber o selo:

Queque de chocolate
As minhas pequenas coisas
Mais-Que-[Im]Perfeita
Sandalinha Preta
Essence of Self
Silêncio das Palavras
Um lugar chamado Aqui
Sakura
...Preto no Branco...



Obrigado Daniela :-)

terça-feira, setembro 29, 2009

O meu blogue é sobre…


Não foi rara a vez que, por esta blogosfera a fora, vi comentários depreciativos, nalguns blogues, sobre posts publicados ou temática dos mesmos. Esses comentários são, na sua grande parte, colocados por Anónimos, como é óbvio. Pessoas que não têm a coragem de “dar a cara” pelas coisas que dizem, nem de enfrentar as consequências de tal acto. Se agem assim na blogosfera, na vida real não deve ser muito diferente. E como a mim sempre me ensinaram a ser responsável e aceitar as consequências daquilo que digo ou faço, mete-me um pouco de confusão as pessoas que agem de maneira diferente desta. Parece que lhes falta um “quê” de personalidade e carácter.

Já vi comentários que diziam que determinado blogue era “fútil”, “sem interesse nenhum”, “mal escrito”, “que não acrescentava nada de relevante ao mundo internauta”, “que um blogue servia para prestar um serviço público e que era destinado a pessoas cultas” entre outras coisas.

Eu, sendo uma rapariga que não gosta de dizer nada sem se certificar que o que diz está correcto, fui ao Dicionário de Língua Portuguesa ver qual o significado da palavra blogue. E a definição é a seguinte: (inglês blog, de web log, diário da web), página de internet com características de diário, actualizada regularmente.

Ora bem, sendo uma página com características de diário, quer dizer que nela podemos escrever o que quisermos certo? Posso escrever coisas pessoais, como pensamentos, opiniões, ideias, discorrer sobre assuntos polémicos ou mesmo assuntos parvos, incrivelmente e absurdamente estúpidos, que não interessam nem ao Menino Jesus. Posso escrever sobre a plantação da batata no Nordeste transmontano, sobre o último batom ou verniz que comprei ou mesmo colocar um texto sobre as correntes políticas existentes nos Estados Unidos da América.

Um blogue é o nosso canto, o nosso refúgio. Quem gostar, gosta, quem não gostar, não gosta. E quem não gosta, não lê nem comenta. É tão simples como isso! Não é necessário “atirar pedras” nem fazer comentários jocosos ou desdenhosos. Eu, pessoalmente, quando não gosto de um blogue, seja pela temática que aborda ou por qualquer outra coisa, simplesmente, não comento nem o visito mais. Não vou humilhar o seu autor, visto não o conhecer de lado nenhum. Não vou dizer mal de um blogue sem conhecer a pessoa que o escreve.

Há blogues que são, literalmente, diários, mas há outros que têm temáticas mais específicas, como cinema, literatura, novas tecnologias, artigos femininos, entre outros. E isso não quer dizer que quem o escreve seja um nerd ou fútil.

Lamento informar, mas os blogues não são dirigidos, exclusivamente, para escritores ou jornalistas. São antes para quem tem algo a partilhar! E tenho dito…

segunda-feira, setembro 28, 2009

Depois de uns dias assim meia ausente...


Voltei... Mas desiludida, pois o Sócrates ganhou. Não era que já não esperasse, mas não foi com ajuda do meu voto...

Portugal bem que reclama, mas tornaram a pôr o homem lá no "trono". Há coisas que não entendo mesmo...

domingo, setembro 27, 2009

Não tarda sou uma filatelista afeccionada :-)





Para o Swadharma o meu blogue vale nota 10. Fico contente por saber... :-)

As regras são:

1- Escrever uma lista com 8 características suas;
2- Convidar 8 blogueiros para receber o selo;
3- Comentar no blogue de quem lhe deu o selo;
4- Comentar no blogue de quem escolheu.

Como já recebi este selinho antes e já respondi a este desafio
aqui, agora entrego este prémio a todos os meus seguidores... É só levar :-p

sábado, setembro 26, 2009

Do You Remember? # 8



Série - Knight Rider


Sei que devia ter postado esta rubrica ontem, mas por motivos de força maior (tive uma entrevista para estágio) não consegui.

Não é que tenha chegado a casa muito tarde, mas cheguei cansada e não tive pachorra para vir ao computador nem à net :-p

quinta-feira, setembro 24, 2009

Ai a maluca...


Hoje vou apresentar-vos a minha cadelinha, a Nita... Que é a cadela mais taralhoca do mundo, mas a mais fofa também :-)

É vê-la a correr escada acima, escada abaixo... Ir contra as portas, dar cabeçadas nas pernas das cadeiras, correr atrás da própria cauda, ir "roubar" batatas à nossa adega e comê-las (cruas)... Enfim...

Aproveitem bem as fotos, porque demorei uma eternidade a tirá-las, já que ela não parava quieta. Era sentar-me, para ver se a apanhava de frente, e era logo vê-la a correr em direcção a mim, a saltar-me para cima para me lamber o nariz... E ainda por cima ela estava toda molhada, pois tinha acabado de tomar uma grande banhoca :-p









Sim, eu sei que ela tem uma coleira azul... Eu comprei-lhe uma bordeux, mas como não servia tive que a ir trocar à loja. E como é óbvio, já não havia nenhuma maior naquela cor, só em azul... Olha, teve que ser! O que vale é que os cães vêem a preto e branco :-p

É fofa não é?

Estes estrangeirismos :-)


Diálogo verídico, logo não inventado, entre duas pessoas...

Pessoa 1: Importaste que use o teu portátil?
Pessoa 2: Queres ir ao teu mail é?
Pessoa 1: Não. Quero ir ao correio electrónico.

quarta-feira, setembro 23, 2009

Love at the first sight!




De repente, uma troca de olhares e algo acontece. Os que viveram um amor assim, asseguram que é impossível esquecê-lo. Uns dizem que é como se, de repente, fossem atingidos por um arrebatamento intenso, vindo não se sabe bem de onde, tornando impossível ouvir qualquer outra coisa que não seja o batimento do coração. Outros, um pouco menos poéticos, falam em “cliques” ou “flechadas” para descrever esse momento mágico. Com recurso à poesia, ou não, uns dão importância à emoção e ao sentimento, enquanto outros ao desejo intenso.

Talvez, por isso mesmo, os primeiro prefiram chamar-lhe amor à primeira vista e, os últimos, atracção ou paixão.

Apesar disso, a verdade é que algo acontece naquele momento. Naquele momento em que pomos os olhos em alguém que, sem sabermos bem porquê, nos agrada. Naquele momento uma explosão acontece dentro de nós. Uma explosão de nos transforma e transforma o outro.

Mas podemos chamar isso de amor? Apesar de ser uma romântica inveterada, não me parece que possamos. Amor não é algo que nasça assim em segundos. Amor nasce com a convivência, é algo que se constrói com o tempo. Para amar é preciso aceitar alguém com as suas qualidades e, principalmente, com os seus defeitos. Costumo comparar o amor a uma semente de uma flor, que tem que ser regada, acarinhada de forma a puder ganhar vida e florescer. Há no entanto a paixão, a atracção. Isso sim, existe à primeira vista. Quantos de nós já não se sentiram atraídos por um rapaz (no caso da mulheres) ou por uma rapariga (no caso dos homens) por quem passaram na rua. Todos, concerteza. É perfeitamente normal.

Será que uma atracção à primeira vista pode resultar numa relação sólida? É claro que pode, se houver reciprocidade de sentimentos. Se as duas pessoas se conhecerem, se houver cumplicidade, diálogo, amizade, a essa atracção pode juntar-se um sentimento novo chamado amor. Mas é preciso tempo.

Daí que se me perguntarem se acredito em amor à primeira vista, eu responda que não. Mas acredito em paixão, atracção. E se a atracção for sentida de parte a parte, dai pode surgir um encontro, onde as duas pessoas se conheçam melhor e, quem sabe, dai surgir algo mais forte.

Mas esse primeiro encontro é fundamental. Podemos sair com um rapaz lindo, ou com uma rapariga deslumbrante, mas se essa pessoa não disser rigorosamente nada de jeito, todo o encanto, paixão ou atracção é passível de desaparecer. É como termos um prato requintadíssimo à nossa frente. O aspecto é maravilhoso. O aroma então deixa-nos com água na boca. Pegamos no garfo para provar e… não sabe a nada. Tem falta de sal.

Não me apaixonei pelo P. à primeira vista. O sentimento que hoje habita no meu coração não nasceu em 5 segundos, muito pelo contrário. Foi nascendo com o tempo de convivência, foi alimentado e, ainda hoje continua a ser…

E vocês acreditam em amor à primeira vista, ou só em paixão e atracção?

terça-feira, setembro 22, 2009

Ai este Analytics… É melhor que o Yoga do Riso!!!



Uma pessoa está uns dias sem ir ao Analytics e depois, quando lá retorna, é um fartote de tanto riso… Quando alguém estiver assim um pouco mal humorado é favor de ir à sua continha no Analytics que fica logo bem disposto :-)

As pérolas que encontrei ontem foram:

1. Conselhos para engatar uma miúda (Manda-me um mail para o endereço ali à esquerda com as dúvidas e eu logo vejo o que posso fazer.)
2. Perguntas sobre raízes (A única coisa que sei é que estão debaixo da terra, lamento. Ah e que absorvem os nutrientes da terra...)
3. Publicidade exagerada (Concordo. Há muita publicidade na televisão.)
4. Ana Rita Clara sexy (Sim, até é bonita a rapariga, mas nunca falei dela aqui.)
5. 10 Perguntas embaraçosas (Têm mesmo que ser 10?)
6. 871 garrafas de cerveja em cima do muro se uma cair quantas ficam? (870 inteiras em cima do muro e uma partida no chão…)
7. A incógnita do futuro (Se não fosse uma incógnita não tinha piada.)
8. Anúncio de alguma coisa exagerada (O do Citrôen C3 por exemplo. Desde quando é que os carros dançam, hã?)
9. Apelos do ceu quarentena de sao miguel e consagração (Não percebi…)
10. As raízes da homossexualidade (As raízes em si não sei, mas posso dizer-te que já na época dos Romanos a homossexualidade existia e não era nenhum tabu como agora.)
11. Burro maluco (Devias falar com o Scolari.)
12. Cena escaldante angelina jolie e antonio banderas (Por acaso até já vi… É do filme Pecado Original, caso queiras saber.)
13. Coelhinhas playboy optimus alive 09 (A Optimus Alive tem coelhinhas da Playboy?)
14. Como descreve o quadro de edvard munch o grito resumo (Eu cá acho perturbante e bastante profundo.)
15. Como dizer aos pais que vou casar (Eu cá dizia com a boca…)
16. Contactar casais para swing ou mulheres para menage a trois acores Lisboa (Lamento , mas não alinho nessas coisas…)
17. Dexter confissões de uma mente depravada (Está aqui.)
18. Diogo morgado ja e pai (É? Não sei de nada.)
19. Ditado da tartaruga do kung fu panda (Vê o filme.)
20. Estou morta (E andaste a navegar na net? E vieste até ao meu blogue? ME-DO.)
21. Fotos raparigas calçõezinhos justos (Compra a FHM ou assim…)
22. Já me magoou (Magoa-o também, ora.)
23. Libertar hormonas durante orgasmo (Geralmente libertam-se gemidos, mas pronto…)
24. Nos primordios da civilização homossexualismo (Houve uma civilização homossexualismo?)
25. Nuno eiro a dar um beijo na boca a vanessa de oliveira (Nunca vi!!! Mas há imenso tempo que ele andava atrás disso…)
26. O grito de edward munch em preto e branco (Só vi a cores… Mas se quiseres mesmo só a preto e branco é só ires ao Photoshop e mudar.)
27. O que quer dizer por motivo de força maior? (Como hei-de explicar? Quando dizes, “por motivos de força maior não posso ir aí”, quer dizer que há algo de importante que te impede de ir… Percebeste?)
28. Parva pensamentos (E se fosses insultar alguém que conheces hã?)
29. Pensamento homossexualidade (Não faço ideia… Mesmo!)
30. Pensamentos força (Andas a ver muito Star Wars não andas?)
31. Pensamentos sobre anjos da minha vida (Só conheço o meu anjo da guarda… o teu não sei qual seja, quanto mais o pensa da tua vida.)
32. Piropos para mandar aos rapazes (Ai… atiradiça!!!)
33. Porque tenho medo de água fria (Não faço ideia… Já pensaste em submeter-te à hipnose para descobrires? Entretanto, podes aquecer a água.)
34. Qual foi a tecnica usada por edvard munch - o beijo? (Não sei. Sou formada em Comunicação Social e não em Artes… Mas é um quadro bonito.)
35. Quero saber os tabela da maya do sigenos (Vê o Companhia das Manhãs… Ela está lá…)
36. rfm aleluia (Dão missa na RFM?)
37. Raquel strada sic ao vivo com cuecas a mostra , sic ao vivo vanessa oliveira sem cuecas (Pela enésima vez… não vão encontrar aqui gajas em cuecas, nem a mostrar nenhuma peça de roupa mais intima ou mesmo nuas sim?)
38. Tirinhas vou abrir os olhos me arrependi (Se te arrependeste de os abrir, fecha-os de novo.)
39. Tomar banho de agua fria (Já ouvi dizer que faz bem à pele…)

Diga-se já que transcrevi as expressões tal como estão no Google Analytics… Então, deu para rir ou não? :-)

segunda-feira, setembro 21, 2009

A vida é bela… Quando é vida!



Hoje vou falar, ou melhor, escrever sobre um assunto bastante sério: a eutanásia.

Nos tempos de faculdade, para uma cadeira de Psicologia, fiz, juntamente com uma colega, um trabalho sobre este tema, cujo título era “Eutanásia: Problema ou Solução”. Pesquisámos imenso na internet e em livros, de forma a entendermos melhor o que de facto é a eutanásia. Descobrirmos que há vários tipos da mesma e que muitas pessoas ainda recusam em falar sobre este tema.

Como achámos que este tema seria útil para esclarecer várias mentes, e proporcionaria um bom debate, para apresentar o nosso trabalho, resolvemos organizar um colóquio, aberto a todos os alunos da faculdade. Como convidados tivemos um Professor de História de Mentalidades, uma Directora do Serviço de Urgências de um hospital e um padre (não podia faltar não é?). Depois de uma breve introdução ao tema feito por mim e pela minha colega, demos a palavra aos convidados, que expuseram o seu ponto de vista e, de seguida, passámos ao debate em si.

Escusado será dizer que o padre era contra a eutanásia. Como todos os padres utilizou o argumento que diz que ninguém tem direito de tirar uma vida humana a não ser Deus. (Concordo com isto. Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, mas pergunto… O que é vida? E já vão perceber o quero dizer com isto mais à frente)

A médica, e Directora das Urgências, cuja função é lidar com a morte todos os dias, tinha duas perspectivas. Como médica a sua obrigação é fazer de tudo para salvar uma pessoa, utilizar todos os métodos ao seus dispor, mas como ser humano, ela disse que não conseguiria viver encarcerada numa cama, dependente de outrem a 100%.

Eu confesso. Sou a favor da eutanásia. Não da eutanásia feita discriminadamente, sem controlo. Devia ser uma opção pessoal. Ou seja, devíamos ter connosco um género de testamento vital onde estejam instruções a ser seguidas caso aconteça algo de grave que nos impossibilite expressar. Por exemplo, imaginem uma acidentado… Alguém que não pode andar, falar, entender, cujo cérebro já não funcione, não tenha a capacidade de percepção que todos nós temos, e que damos como garantidas. Alguém que esteja dependente de outros para beber, para comer, para ir à casa de banho, para vestir, para tomar banho… Enfim, como se nós fossemos um boneco. Acham que conseguiriam viver assim?

Eu digo que não conseguia. Não conseguia ver a vida da minha família, da minha mãe, ficar focada só em mim. Não queria ver a minha mãe acabar-se, cansar-se a cuidar de mim. Não queria que essa fosse a vida dela, nem a minha, pois isso, na minha modesta opinião, não seria vida. Eu sei que cuidar de mim seria uma decisão tomada com todo o carinho e amor. Mas eu não seria feliz assim. Não seria feliz e ponto.

Compreendo que, para aqueles que têm familiares em estado vegetativo, ou numa condição de dependência de outrem, e que queiram morrer com dignidade, esta realidade não seja fácil. Não é fácil atender ao pedido “ajuda-me a morrer... deixa-me morrer”. Muito pelo contrário, deve ser muito difícil. É muito penoso. Ninguém quer deixar ir uma pessoa que se ama. Se o coração já sangra quando alguém que adoramos vai para outro mundo sem ser por vontade própria, nem imagino o que se deve sentir quando essa pessoa nos pede para morrer. Mas imaginem o estado de desespero e dor emocional que alguém deve sentir para querer por terminus à sua própria vida. (E aqui não falo se suicídio atenção… Falo do facto de não puder ter uma vida digna por motivos de saúde. Motivos graves.)

Para mim vida é vida quando temos consciência, quando temos alguma independência, quando podemos ser felizes, quando temos força para lutar.

Há milagres na medicina? Há. Mas quem nos garante que esse milagre vai acontecer?

E eu sou… Assim… :-)



Uma vez, um professor da faculdade, disse-me que eu era parecida com a Joana Solnado. É que não tem nada a ver :-p

Fisicamente: Idade - 24 anitos. Meço entre 1.65 e 1.70 metros. Tenho cabelo castanho claro, assim a cair para o loiro, ondulado. É comprido isso sim :-) Chega-me a meio das costas, mas como está cortado em bico e é escadeado à frente disfarça um pouco. Os meus olhos são verdes, originalmente. Mas já me disseram que, dependendo da incidência da luz, podem parecer azuis ou mesmo cinzentos. A minha pele é branquinha… Já ouviram falar da Branca de Neve? Sou parente dela, portanto. LOL

Psicologicamente: Sou tímida, verdade seja dita. Mas sou simpática (pelo menos nunca me acusaram de ser antipática lol). Geralmente ando bem-disposta, mas quando estou mal disposta sou difícil de aturar. Sou uma boa amiga e uma boa ouvinte. Sou meiga, fiel, honesta, sonhadora e irremediavelmente romântica. Estou sempre disposta a ajudar, tanto que isto já me deu alguns dissabores. Sou bastante transparente, ou seja, não consigo esconder o que estou a sentir. Tenho ideias muito para “a frentex” e com as quais muitas pessoas não concordam.

Detesto injustiças e mentiras. Detesto que as pessoas me falem com quatro pedras na mão sem razão. Mas, isto não são só qualidades, também há defeitos. Às vezes sou preguiçosa e teimosa. Tenho uma paciência de Jó. Sim, é um defeito. Em certas alturas, se explodisse mais cedo não me fazia mal nenhum. Gostava de ser mais espevitada, ter a resposta sempre na ponta da língua, em vez de ficar aparvalhada quando me dizem certas coisas.

E aqui está um pouco de mim :-) A Anne e a Nês foram as que estiveram mais perto da descrição completa… Os outros acertaram na descrição psicológica (como o Swadharma, a Daniela, a Maria e a S*), mas na física… Ficaram um bocado aquém. LOL

Mas eu sei que é difícil. É mais fácil percebermos os contornos psicológicos através dos textos que lemos, do que os contornos físicos… Mas foi engraçado verificar que muitas pessoas me imaginavam morena e de olhos castanhos :-p

sábado, setembro 19, 2009

É giro, gostei e pronto...



Andou aí a correr pela blogosfera um desafio todo giro, que consiste na pergunta "Como será que eu sou?" :-p

Como é que vocês me imaginam fisica e psicologicamente! Quero saber :-) Os que acompanham meu blogue deste o início têm uma pequena vantagem no que diz respeito à caracterização física, pois já tive ali uma fotozinha minha no perfil, mas pronto...

Vá, toca a escrever essas descrições :-p

sexta-feira, setembro 18, 2009

quinta-feira, setembro 17, 2009

Direito de resposta e revolta…


Eu não sou uma pessoa com muitas posses. Nunca fui. Nem eu nem a minha mãe. A minha mãe e o meu pai divorciaram-se há muito tempo e por razões que não vale a pena mencionar neste blogue, as relações com este último foram quebradas.

Foi a minha mãe, com os recursos que tinha, que não são muitos, pois não ganha nenhuma fortuna de ordenado que me pagou a faculdade, e todas as despesas que isso implica (como alojamento, transportes, livros, fotocópias, portátil, etc), carta de condução e continua a dar-me dinheiro sempre que preciso.

Aos 24 anos ainda depender da mãe… Se me incomoda? Mais do que possam imaginar. Sinto um nó na garganta só de pensar nisso. Não gosto de o fazer e evito-o o máximo possível. Já me sustentou durante tanto tempo que não me parece justo que o faça, tendo eu já o diploma na mão.

Desengane-se quem pensa que estou em casa a ver televisão ou a ver os carros passarem porque quero. Já perdi a conta aos CV´s que enviei, às negas que levei, às entrevistas que não deram em nada. Desengane-se quem pensa que só me candidato a ofertas na minha área de estudo… Já enviei candidaturas para a Bertrand, Fnac, lojas de shopping, para cargos de administrativa, escriturária, etc… Não tenho vergonha nenhuma de o dizer, mas até agora não me deram uma oportunidade.

Vou baixar os braços apesar disso? Não, não vou. Ontem foi um dia mau? Foi. Toda as pessoas tem um, mais do que uma vez na vida. Ontem foi a minha vez… Vou continuar a lutar? Claro que vou. Quero o meu lugar, quero o meu espaço, quero a minha independência.

Mas, por favor não me digam o que devo fazer. Não me digam que tenho que ir ali, que tenho que tirar aquela ou aqueloutra formação. Não insultem a minha inteligência, não me tomem por parva ou tontinha que não sabe o que deve ou tem que fazer. Não julguem a minha vida pela dos outros. Detesto isso!

Detesto que pensem que por fulano ou sicrano terem determinadas possibilidades, todos as têm.

Errado! Nem todos têm as mesmas possibilidades minha gente. Há pessoas que têm possibilidades para fazer Mestrado, por exemplo, outras não têm. Há pessoas que tem possibilidades de passar férias em Marrocos, outros não têm. Tudo isto se resume a dinheiro, é um facto!

O dinheiro não compra a felicidade, mas compra muitas outras coisas. Formação, por exemplo, não se faz sem dinheiro. Formações custam dinheiro, cursos custam dinheiro, CAP’s custam dinheiro, mestrados custam dinheiro. Tudo custa dinheiro, e como são poucos os apoios, grande parte deste sai dos nossos bolsos ou dos bolsos dos nossos pais. O pior é que muitas vezes o dinheiro nos bolsos não é suficiente e, por mais que queiramos determinada coisa, não a podemos ter. Lamento, mas é assim que o mundo funciona…

Nem todos têm o mesmo número de zeros na conta bancária…

P.S. – Meus queridos seguidores, este post não dirigido a nenhum de vocês mas antes a quem me deu nos nervos.

Agradeço todos os comentários de força que me deixaram… Foram todos do mais querido possível e imaginário :-) Um beijo muito grande a todos.

Um abraço sabe tão bem :-)


E ontem a Daniela e a CristianaC fizeram a gentileza de me presentear com um através deste selinho...



Como já o tinha recebido antes e já cumpri as regras... Agora ofereço-o a todos os meus seguidores :-)

quarta-feira, setembro 16, 2009

Não sei por quanto tempo mais terei forças para aguentar!



Ontem a entrevista não correu bem, como puderam ver no post abaixo. Saí de lá bastante incomodada, enraivecida e desiludida. Apetecia-me mandar tudo à merd*.

De
testei as perguntas que me fizerem, detestei aperceber-me de que o lugar já estaria reservado, detestei sentir que se eu ficasse ali tinha que ter as costas largas, pois se acontecesse alguma coisa errada deitariam as culpas para cima de mim. Detestei tudo!

Continuo a detestar, continuo a sentir raiva pelo que aconteceu ontem. Mas, a par disso há outro sentimento que emerge dentro de mim: a tristeza. A tristeza que faz os meus olhos ficarem rasos de lágrimas, pela incerteza de não saber quando poderei ter a minha independência. A incerteza de quando terei um canto só meu. A incerteza de quando começarei uma vida com o P..

Sei que não devo perder a esperança, sei que não a devo deixar fugir ou evaporar como água em ebulição, mas estou a perder as forças. O nó da esperança e da fé está ficar mais fraco e não sei se tenho forças para o continuar a apertar.

Sim, sei que não sou a única nesta situação. Mas não me falem das outras pessoas. A única coisa que sei é o que estou a sentir agora, neste preciso momento e, a palavra de ordem, é desilusão. Desiludida com este país que não apoia ninguém, com as empresas que não sabem tratar os colaboradores com decência, com os empregadores que pensam que os estagiários são pau-para-toda-a-obra e cuja única função é levar com as culpas que outros cometem... Estou farta!!!

Sei que amanhã, provavelmente esta tristeza desvanecerá um pouco... Sei que as lágrimas deixarão de cair... Sei que, se calhar, irei estar um pouco mais optimista... Mas hoje... hoje não consigo. Simplesmente não consigo...

terça-feira, setembro 15, 2009

É por estas coisas que fico reticente em mandar CV’s para câmaras municipais…



Isto era o que me apetecia fazer àquele júri... Ai se era!!!


Hoje fui a uma entrevista para um dos tais estágios Pepal nos quais me inscrevi (como falei aqui). Saí daqui as 6h da manhã, podre de sono diga-se, para chegar as 8h e esperar pela hora da entrevista que era as 11h.

Como disse cheguei às 8h da manhã. Como não conhecia o local a minha mãe acompanhou-me, não se desse o caso de me atrasar e não conseguir o expresso do meio-dia para voltar e fosse obrigada a ficar lá até às 19h sozinha.

Eu saí daqui a pensar que só tinha passado eu mais um rapaz para a entrevista. Imaginem o meu espanto quando vejo uma rapariga, aqui da minha zona e que foi da minha turma no 12º, a perguntar onde se devia dirigir para uma entrevista.

Cumprimentámo-nos e, com o intuito de satisfazer a minha curiosidade, perguntei:

Aninhas: Então, estás aqui? Mas eu pensava que só tinha passado eu mais um rapaz?
D.: Pois, foi um lapso da Câmara. Eles mandaram-me o mail com a data e respectiva hora da entrevista, mas quando fui ao site para ver a lista de candidatos admitidos e excluídos, como eles diziam para fazer no mail, não estava lá o meu nome. Telefonei para cá e perguntei o que se tinha passado. Foi então que eles me disseram que tinham feito mal o upload da lista. Fizeram da primeira página e da seguinte olha…

Oh, por amor de Deus… Ela ainda telefonou para lá. Imaginem que não tinha telefonado? Imaginem que ela tinha pensado “Mandaram o mail com a hora da entrevista mas, ao mesmo tempo, dizem-me que para ver as listas para ver os candidatos excluídos e admitidos. Como o meu nome não está nos admitidos quer dizer que fui excluída.”? Resultado: lá se ia a entrevista… Esta foi a primeira má impressão!

Pouco passava das 11h quando fui chamada para me apresentar ao júri e proceder à respectiva entrevista. Eram 3 júris, mas só um é que falava. O diálogo foi o seguinte:

Júri 1 (acho que era um Vereador): Bom-dia. Como se chama?
Aninhas: Chamo-me …
Júri 1: Vejo que é de Vouzela! Mas que se passou para termos muitas candidaturas de Vouzela?
Aninhas: (Não respondi. Achei a pergunta idiota, por isso só sorri)
Júri 1: Como já reparou passou a 1ª fase, ou seja, a avaliação curricular. Esta é a fase da entrevista de selecção onde pretendemos analisar alguns tópicos, como motivação, conhecimentos, etc. Por isso, as perguntas não são perguntas fechadas, pelo que pode responder à vontade.

(Esclareço já que a avaliação curricular consiste em analisar o nosso CV no que concerne ao percurso académico, formação profissional e experiência profissional, caso haja. Para isto é preciso ler o Curriculum… Digo eu!)

Aninhas: Está bem.
Júri 1: Muito bem… Então diga-me lá… Tem alguma experiência profissional, ou seja, já trabalhou neste âmbito… das autarquias locais portanto?

Ó que caraças… Então, fizeram uma avaliação curricular baseados no meu CV, tinham o dito ali mesmo à frente, e perguntam-me se já trabalhei em alguma autarquia local? Afinal leram o meu CV ou não leram, fizeram avaliação curricular ou não fizeram? Eu tenho bem explicado no meu Curriculum que, a única experiência que tenho, advém dos estágios que fiz. Um curricular, incluído no curso da faculdade, e outro no seguimento de uma formação profissional. Pensamento da Aninhas: “Nem olharam para os CV’s…”. Esta foi a segunda má impressão!

A entrevista continuou e as perguntas também… Uma desilusão de entrevista, diga-se de passagem. Inscrevi-me para um estágio de Comunicação Social e fizeram mais perguntas sobre Administração Pública. Se sabia os direitos e deveres de quem trabalhava num organismo estatal, se sabia os benefícios que isso traria, etc.… Em 6 perguntas, só me fez uma (duas vá) sobre a minha área propriamente dita: “Quais acham que vão ser as suas funções?” e… Pronto, foi só uma mesmo.

Mas a última pergunta é que foi bombástica mesmo:

Júri 1: Então agora imagine que há aqui um evento. Um lançamento de um livro por exemplo… e que eu lhe digo para enviar os convites via e-mail, mas que lhe digo para não enviar ao fulano X, Y e Z, pois são chatos e eu não estou para os aturar. Mandava ou não mandava?
Aninhas: Pergunta difícil… Mandava, pois se fossem personalidades importantes aqui da zona iam ficar sentidos e iriam gerar-se atritos e troca de galhardetes, ficando a Câmara com uma má imagem.
Júri 1: Pois, mas sabe que se mandasse estaria a desobedecer à ordem de um superior e poderia ser alvo de um processo disciplinar?
Aninhas: Pois não, não sabia.
Júri 1: E isso mostraria que estava mais preocupada com a oposição do que comigo… (e ria-se)
Aninhas: Isso é um ponto de vista. O que eu pretendia era evitar confusões e atritos que não valeriam a pena.
Júri 1: Não é UM ponto de vista, é O ponto de vista. Mas eu faço-lhe a pergunta de novo. Mandava ou não mandava?
Aninhas: Tentando, assim, evitar um processo disciplinar, a minha resposta é sim. Assim sendo, mandava.
Júri 1: Então imagine que, mesmo assim, o fulano X, Y e Z apareciam na mesma e vinham ter comigo a dizer “ah, então, mas que é isto? Não me mandaram nenhum convite…” e eu dizia “Ah, não sei de nada, não tenho a ver com isso… Vai falar com a Técnica Superior de Comunicação. Isso foi com ela.” Que fazia?
Aninhas: O mais provável seria dizer que ouve um problema informático e pedir desculpas em meu nome e em nome da Câmara.

Mal dei esta resposta arrependi-me… Então, o gajo dá-me uma ordem, à qual eu não posso desobedecer, mas depois em público não tinha coragem de admitir o que fez e não hesitava a pôr as culpas em cima de mim? Em cima da estagiária?

O que eu devia ter-lhe respondido era: “Então o senhor dá-me uma ordem, que eu tenho que cumprir para não ser alvo de nenhum processo e não correr o risco de perder o estágio, mas depois não assume as consequências das decisões que toma? Olhe, desculpe lá, mas isso mostra um carácter muito pobre em coragem… Depois admiram-se que as pessoas não confiem nos políticos.” Digam lá que não era o que ele merecia ouvir? Esta foi a terceira má impressão!

Tenho que passar a ser mais espevitada a dar as minhas respostas… O pior é que às vezes fico tão aparvalhada com o que me perguntam que, na altura, não me consigo lembrar de nada inteligente para dizer de tão atónita que fico (e acreditem que esta entrevista me deixou atónita…), só me lembrando de boas respostas mais tarde.

Por fim, quarta e última má impressão…

Enquanto ainda estava à espera para entrar para a entrevista chegou uma terceira rapariga, que andou na minha turma na faculdade. Trazia uma pasta com umas folhas que me pareceram ser artigos de leis sobre o funcionamento de organismos estatais (câmaras e assim). Eu, na minha santa inocência, pensei que se calhar numa outra entrevista, também para estágios Pepal, lhe teriam feitos perguntas do âmbito da administração pública e, achando que ali poderiam fazer igual, tinha-se preparado.

Qual quê? Era a única e primeira vez que se tinha inscrito para uma câmara. Se não tinha nenhuma experiência anterior similar, pergunto como sabia ela que eles iriam colocar perguntas sobre aquele tema. Isto, aliado ao facto de ela ser da zona, só me leva a uma conclusão: cunha. Alguém de dentro da Câmara, familiar ou amigo de algum familiar, lhe deu uma dica. Ela levava uma espécie de cábula por amor de Deus…

E pronto, digam lá se não é motivo para me passar da cabeça e mandá-los todos à M-E-R-D-A?

segunda-feira, setembro 14, 2009

Acabei de descobrir...


... que a minha avó pensava que os comboios ainda funcionavam a lenha e carvão...

Não percebo...


... como é que os Americanos colocaram o Homem na Lua, assim como dezenas de satélies no espaço que monitorizam tudo o que se faz na Terra, entre outras coisas que, se calhar, desconhecemos e, não consegue encontrar e prender o Bin Laden.

domingo, setembro 13, 2009

The Red Card goes to…



A Rosie Dunne desafiou toda a gente para a Brincadeira do Cartão Vermelho. Eu como achei este desafio bastante interessante, cá vai…

As regras do jogo são: Fazer uma lista com 10 coisas às quais daríamos cartão vermelho. Pode ser uma pessoa, uma atitude, enfim, tudo o que é passível de nos desconcertar ou pôr os nervos em franja. Aceita-se uma justificação, desde que seja curta. Depois, é só passar o jogo a 5 blogueiros…

Eu passo a todos os que me seguem, sem excepção… Vamos lá! Toca a sacar o cartão vermelho desse bolso :-)

1. Sócrates. E não me parece que aqui seja preciso dar alguma justificação.

2. Justiça. Irrita-me solenemente as penas que este país dá aos violadores, pedófilos, assassinos e etc. São ridículas.

3. Ás listas de espera na saúde. Acho inconcebível pessoas doentes esperarem meses por uma operação. A doença agrava-se e, depois, pode ser tarde demais para operar. Isto se não morrerem antes.

4. Cunhas. Só porque se é filho, sobrinho, primo, cunhado, afilhado, sobrinho da tia da irmão da cunhada, de determinado fulano já tem trabalho garantido.

5. Amigos interesseiros. Aqueles que estão ao nosso lado só porque lhes cheira a sucesso ou a boas notas. Abomino.

6. Violência nos jogos de futebol. Acho aquilo a coisa mais primitiva do mundo. Quando morre algum jogador, como aconteceu com o Féher, andou tudo a apregoar o fim da violência. Dias depois já andava tudo à porrada de novo.

7. Putos mal-educados que são capazes de gritar com os pais mesmo no meio da rua. Não sou apologista de violência, mas acho que lhes faltou umas boas palmadas naquele rabiosque quando eram mais novos.

8. A traição. Nunca perdoaria. E não caio naquela de “eu sou homem… tenho desejos e necessidades…”.

9. Ao Nuno Graciano a apresentar o “Não Há Crise”. Não tem jeitinho nenhum para aquilo. E depois está sempre a dizer “Nós fizemos isto”, “Nós fizemos aquilo”, “A nossa equipa”… Mas pensam que somos todos parvos e que não sabemos que aqueles apanhados são estrangeiros ou quê?

10. À minha professora de Português do 12º ano que num ataque de histerismo nos disse que se nos visse algum dia numa sarjeta não nos ia estender a mão. É aquele género de professora que se não vai com a nossa cara estamos lixados… é negativa até ao final do ano.

O carteiro chegou... :-)


Não param de me mimar :-) Desta vez foi o Saga do blog
Midnight Club.


Este selinho vem com um desafio, que é:

Dizer,

* quem mais gostas de abraçar, no presente: O meu P.

* quem nunca abraçarias: Umas quantas pessoas que eu cá sei.

* a quem davas tudo para poder abraçar: O P., de novo :-)

* a quem davas o teu melhor abraço: Faço minhas as palavras do Saga. A quem precisasse dele.

...e passar o desafio a 6 blogues à tua escolha:

- Essence of Self;
- Sakura;
- As minhas pequenas coisas;
- Sandalinha Preta;
- Queque de chocolate;
- A Place Like Home.

sábado, setembro 12, 2009

Às vezes penso…


… que falo, e escrevo, chinês. É que eu falo, falo, repito mas, sinceramente, parece que ninguém me ouve ou ninguém me entende! Peço alhos e trazem-me bugalhos. E eu já disse tantas vezes que não gosto de bugalhos... Ápre…

Sensibilidade à flor da pele…



Nunca gostei que berrassem comigo. Nunca! Nunca gostei que me humilhassem. Nunca! Nunca gostei que me insultassem. Nunca! Nunca gostei que desconfiassem de mim. Nunca!

Sempre gostei de romances. Sempre! Sempre gostei de histórias de amor. Sempre! Sempre gostei de ouvir as gargalhadas de um bebé. Sempre! Sempre gostei que gostassem de mim. Sempre! Sempre gostei de ser acarinhada. Sempre!

Sempre tive a sensibilidade à flor da pele. Sempre! Sempre chorei quando era magoada. Sempre! Faz bem, limpa a alma.

E depois há aquelas alturas do mês em que a sensibilidade redobra. Qualquer coisa me faz chorar, qualquer coisa me magoa, por mais pequena e insignificante que seja.

Isto de ser mulher, às vezes, é difícil…

sexta-feira, setembro 11, 2009

Do You Remember? # 6



Série - MacGyver


O homem que com um tijolo e um palito era capaz de fazer um centro comercial :-p

Aprender por nós mesmos!



Haverá melhor maneira de aprender a viver senão às nossas próprias custas? Acho que não.

Enquanto somos pequenos temos que fazer tudo à maneira dos nossos pais. Isto tem que ser assim, aquilo tem que ser assado. Nada pode ser cozido. Se for cozido não está bem. Durante um tempo temos que nos sujeitar a que as coisas sejam assim.

Mas, depois, chega uma etapa da nossa vida em que queremos fazer as coisas à nossa maneira, tomar as nossas próprias decisões, seguir o nosso próprio caminho. Isso, aos ouvidos dos nossos pais, soa estranho, pois pensam que ainda não estamos preparados para tal, pensam que vamos dar com a “cabeça na parede” e magoarmo-nos.
Mas bem, a vida é assim, chega uma altura em que temos que aprender com os nossos próprios erros, com as nossas próprias cabeçadas. Por mais que os outros nos avisem, temos que ser nós abrir os olhos a nós mesmos.

É obvio que depois surge o arrependimento. Frases como “não devia ter feito isto”, “devia ter-lhe dado ouvidos” ou “se pudesse voltar atrás…” já nos passaram a todos pela cabeça. E não me venham dizer, como já ouvi de alguém, “não me arrependo de nada que tenha feito, só me arrependo do que não fiz”. Tretas! Todas as pessoas já se arrependeram de algo que fizeram, pois mais insignificante que esse algo possa parecer no presente. O arrependimento é um sentimento intrínseco ao ser humano, está dentro de nós adormecido, despertando quando fazemos algo que está errado.

Quantos de nós já não disseram “odeio-te” num momento de raiva, ou não atiram à cara de alguém algo, num momento de stress, e depois arrependeu-se de imediato, pois magoou o outro. Passado uns momentos, tudo fica bem, mas o arrependimento surgiu, nem que fosse por breves minutos.

Eu já me arrependi de ter confiado em alguém. Fartaram-se de me dizer “não faças isso, vais arrepender-te”, “ele já me fez isto, isto e isto… vê lá se a ti não faz o mesmo”. E eu sempre disse que não, que a mim ele nunca prejudicaria. Mas enganei-me. Confiei e saiu-me o “tiro pela culatra”. A ambição e o dinheiro falou mais alto que o apelo do sangue, que o amor de pai. O amor perdeu-se e a confiança também. E quando a confiança se perde, é impossível recuperá-la, pelo menos neste caso.

No entanto, fez-me bem “bater com a cabeça na parede”. Doeu, magoou, desiludi-me, mas aprendi. Uma lição que fica para o resto da minha existência.

Mas é disso que a vida é feita. De arrependimentos, de mágoas, de alegrias, de tristezas, de lágrimas, de sorrisos, de arrependimentos… De lições… Não é? :-)

quinta-feira, setembro 10, 2009

E ora dá mais um e a seguir dá outro... :-)

A Daniela do blog Declaro-me Sonhadora presenteou-me com mais 2 selinhos... Estou a começar a ficar uma menina mimada :-)




Este já o tinha recebido! Por isso Daniela, só posso prometer que tentarei a fazer com que o meu blog te faça sonhar :-)

Depois veio este... Que diz que o meu blog acerta em cheio! :-) Ai se ela soubesse que não tenho pontaria nenhuma...




Para este segundo selo, tenho de responder à seguinte pergunta:

Qual a minha peça de vestuário favorita?
Só posso dizer mesmo uma? Tenho tantas... Humm... Calças de ganga então.

Era suposto, agora, passar o selo a 11 blogues, mas como estou numa de James Dean (numa de rebelde portanto), passo a todos os meus seguidores que acharem que merecem sim? :-)

P.S. - Obrigado Daniela, és uma querida...

quarta-feira, setembro 09, 2009

Dura Praxis Sed Praxis (“A praxe é dura mas é praxe”)…


Muitos de nós já ouviu esta frase quando ingressou na faculdade, ou ouvirá quando para lá for.

Porquê resolvi eu abordar este tema? A ideia foi-me dada pela Nadyta. Dada como quem diz :-) Ao espreitar o blogue dela vi ali na caixinha dos recadinhos a palavra “praxes” e como não tarda muito está a começar o novo ano lectivo, achei que este seria um bom assunto para abordar. Quanto mais não seja, porque dentro em breve notícias, sobre os habituais exageros, irão povoar os noticiários.

Não irei pôr-me aqui a discorrer praxes das quais fui alvo, pois não vale a pena. Essas irão ficar guardadas na minha memória. Umas foram boas é um facto, mas outras... Digamos que cheguei a casa a chorar e com os nervos à flor da pele!

Não pretendo fazer deste texto um objecto fácil de vingança ou qualquer coisa do género. Pretendo sim o desvio da praxe neurótica, desregulada, prepotente, tribalesca, como simples exercício de humilhação do praxado, vulgo caloiro. Por isso, aviso já, que este texto não é contra a praxe, nem eu sou anti-praxe.

Nos meus anos de estudante universitária conheci muito poucas pessoas que conheciam realmente o significado da palavra praxe. Na minha opinião, singela diga-se já, a palavra praxe é sinónimo de responsabilidade para quem a pratica. Responsabilidade porquê? Porquê é dever dos veteranos darem as boas-vindas aos novos alunos (caloiros), integrarem-nos e prepararem a sua iniciação no chamado espírito académico, o que constitui uma maneira excelente de conhecerem novas pessoas. A par da responsabilidade vem o divertimento é óbvio. Todos devem divertir-se. E quando digo todos é mesmo todos, veteranos e caloiros.

Neste sentido a praxe é boa. A praxe inteligente, trabalhada, subtil, animada tem toda a minha aprovação. Agora a praxe de piada fácil, ordinária, humilhante tem o meu total desagrado.

Lamento, mas não consigo entender as praxes em que os caloiros são “obrigados” a simular relações sexuais, a comer erva ou a besuntarem-se com estrume. É nojento, é rebaixante, é humilhante. Nesta frase usei a palavra “obrigados” entre aspas por uma razão. Os caloiros não são obrigados a fazer seja o que for. Ninguém lhes aponta uma arma a cabeça nem nada que se assemelhe (Pelo menos julgo que ainda não chegámos a esse ponto). Mas vejamos a situação em que eles se encontram… Muitos saíram, pela primeira vez, de casa dos pais. Encontram-se sozinhos numa cidade e numa escola nova, onde não conhecem nada nem ninguém, pelo que a nível emocional e psicológico se encontram um pouco fragilizados e amedrontados. E depois, de repente, surgem ao pé deles uns quantos seres trajados, todos de preto, e com um ar de eu-é-que-mando-aqui-por-isso-tu-pia-baixinho, que os fazem tremer que nem varas verdes. E como o seu objectivo é integrar-se, lá vão eles fazer tudo o que os veteramos mandam por mais ridículo ou rebaixante que seja.

Claro que há aqueles que se estão a marimbar para essas porcarias todas e mandam os veteranos e as praxes para o quinto dos infernos. Há aqueles que são capazes de dizer “olhe, desculpe lá, mas não faço isso… É humilhante e eu não vim para aqui para se rebaixado por alguém que tem 10 matrículas, ou seja, que é um autêntico calhau!”.

Não foram poucas as vezes que vi caloiras a chorar porque foram tratadas que nem animais, como se fossem desprovidas de qualquer sentimento, que foram insultadas apenas para divertimento dos veteranos, cuja única oportunidade de sentir um pouco de poder nas mãos é aquela. Sentem-se superiores maltratando, humilhando, insultando, gritando com outros, talvez para satisfazerem alguma espécie de carência que possam ter.

E pronto, fico-me por aqui dizendo… Praxem, mas praxem com inteligência e divertimento. Praxem com gosto de quem quer o melhor para os caloiros. Praxem com amizade para que, futuramente, os alunos que foram por vocês praxados se lembrem de vocês com um sorriso, levando com eles boas recordações desses momentos :-)

terça-feira, setembro 08, 2009

E a caixa de correio continua a encher :-)

Um dia destes fico mal habituda com tantos mimos que me dão :-) Depois não se queixem se ficar refilona... :-P Mas continuem a premiar-me que aqui a Aninhas gosta e muito...

A Nês do blogue Be Ok :] diz que aqui o meu cantinho a faz sonhar. Espero que sejam sonhos bons e felizes minha querida :-)



Passo este selo a todos os meus seguidores sem excepção, pois sem eles este blogue não existia. É favor levar que é grátis :-)

Depois foi a Daniela do Declaro-me Sonhadora.



Este selo tem um desafio adjacente que consiste em contar um pouco de mim atráves dos 5 sentidos :-p

Regras:

1. Exibir o selo (Feitinho da silva!);

2. Indicar o nome e o link do blog de quem recebi (Done!);

3. Indicar outros 5 blogues (vou fazê-lo pois o desafio até que é engraçado)

Midnight Club;
Sakura;
Um lugar chamado Aqui;
Essence of Self;
Breathig Feelings.

4. Dizer qual o sentido que melhor me descreve:
Paladar. Sou gulosa :-)

5. Para cada sentido, responder às perguntas:

Audição: Qual o som que gostas mais de ouvir?
O som do vento a agitar as folhas das árvores.

Visão: Qual a tua imagem favorita?
O céu estrelado aqui da minha terra.

Tacto: O que mais gostas de sentir na pele?
As festinhas e beijos do meu P. :-)

Paladar: Qual o teu sabor preferido?
Morangos com chantilly.

Olfacto: Qual o cheiro que te faz bem?
O cheiro a praia e mar.

Post sem utilidade nenhuma, com a única finalidade de saber se sou algum bicho raro…



Como já falei num post anterior (aqui), eu tenho assim um certo pavor do escuro. É verdade, aos 24 anos ainda tenho medo que as minhas bonecas ganhem vida e me matem, qual filme de Chucky (digo já que este filme traumatizou-me bastante), que me saia qualquer coisa do armário, ou pior, de debaixo da cama ou, então, de abrir os olhos a meio da noite e ver lá alguém que não deva lá estar.

Não sei donde vem este medo. Se calhar é algum trauma de infância mal resolvido. Se calhar devia submeter-me a uma sessão de hipnotismo ou assim.

De noite se tenho que ir à casa-de-banho tenho que acender as luzes todas da casa. E o mesmo se passa para ir a outro qualquer canto da casa. É uma tristeza eu sei!

Mas a coisa mais parva acontece quando estou na cama. Pode estar um calor desgraçado, que eu não consigo dormir sem, pelo menos, ter um lençol a cobrir-me. E este tem que cobrir uma certa parte do meu corpo, senão não me sinto bem e não consigo dormir. E qual esse parte do corpo? A minha orelha… É verdade!!

Estão a ver quando dormem de lado? Uma orelha está sobre a almofada e a outra está assim ao “ar livre”. Eu tenho que a tapar com o lençol, caso contrário não me sinto segura.

Só me apercebi disto ontem e cheguei à conclusão que tenho um grave problema e que devia ter um passe de livre acesso para o manicómio, pois eu não sou normal. Isto não é normal! De todo!

Mais alguém tem assim algum “ritual” totalmente idiota, ou um medo estupidamente estúpido (passo a redundância)? Vá lá, partilhem aqui no cantinho que é para eu não me sentir sozinha… Vá lá…

segunda-feira, setembro 07, 2009

Outono do meu coração…



O Verão está quase a terminar. O calor começa a desaparecer, a cor do sol fica mais esbatida, os dias começam a ficar mais curtos e as noites mais compridas.

Aos poucos começa a chegar a altura de o Verão dizer adeus, dizendo um “até para o ano” quem sabe, dando lugar ao belo Outono.

Confesso, o Outono é uma das minhas estações favoritas. Gosto do Verão, pois dá-nos a possibilidade de ter dias lindos, reluzentes e brilhantes, e noites estreladas. Nunca vi céu de verão tão lindo como aqui na minha terra. Um céu tão estrelado que parece que nos transporta para outro mundo.

Não foram poucas as vezes que me pus à varanda a tentar encontrar constelações. Mas, detesto o calor. Detesto! Faz-me sentir mal, mole, sem vontade de fazer nada. É horrível quando damos 3 passos e ficamos logo todos encharcados em suor ou ofegantes de tanto calor.

Gosto das estações mais frescas, frias. Frio. A desculpa perfeita para estarmos agarradinhos ao nosso mais que tudo. Adoro as paisagens outonais. Adoro ver as folhas castanhas a cair das árvores e a cobrirem o chão. Adoro passear por cima desse manto de folhagem e ouvir aquele barulho tão peculiar à medida que os meus pés percorrem o mesmo.

Adoro começar a esconder a roupa de Verão no fundo do armário e colocar a de Outono/Inverno mais à vista. Adoro os cachecóis, os gorros, as luvas, as camisolas de gola alta, as camisas, os casacos compridos, as botas. Adoro ficar mais uns minutinhos na cama pela manhã porque está quentinho. Adoro ter o forno de lenha aceso e sentar-me numa cadeira à frente do mesmo, com os pezinhos na estufa enquanto leio um livro ou vejo a chuva a cair e a bater na janela. Adoro estar sentada no sofá, enrolada na minha mantinha azul, a ver um filme e a comer umas pipocas ou a beber um leitinho ou um chocolate quente.

Sê bem-vindo Outono do meu coração…

Cambada de tarados pá…


Bem, desde que me meti nesta aventura que é ter um blogue, que tenho visto muitos posts baseados nos relatórios do Google Analytics, mais precisamente no que diz respeito às palavras-chave que os internautas usam e os que os fazem chegar ao nosso cantinho.

Eu, qual macaquinha de imitação e achando piada àquilo, lá fiz uma conta no Analytics para analisar e monitorizar o meu bloguinho. Aquilo é muito giro, cheio de gráficos e números e tal. Mas o giro giro é ver os termos de pesquisa com que os internautas chegaram aqui.

Como o blogue é recente, e só há uns dias descobri que me tinha esquecido de colocar no código HTML do blogue o código que o Google dá para poder monitorizar o dito, os termos de pesquisa não são muitos. Na realidade, vão todos dar ao mesmo…

Vanessa Oliveira cuequinha;
Vanessa Oliveira cuecas;
Vanessa Oliveira mostra as cuecas;
Raquel Strada mostra cuequinha;

Meus queridos que me visitaram graças a estes termos de pesquisa, lamento informar-vos mas aqui não vão encontrar nem a Vanessa Oliveira, nem a Raquel Strada a mostrarem as cuequinhas. Isto é um blogue decente. Não verão ninguém a mostrar as cuecas nem qualquer outra peça de roupa mais íntima… Este blogue chama-se “Raíz de Pensamentos” e não “Raíz de Pensamentos Indecentes”…

Se querem ver-lhes as cuecas deixo-vos 3 conselhos:

1. Vão até à gaveta de roupa de interior delas, na casa delas (Não, não sei a morada!);
2. Escrevam-lhes um mail e incitem-nas a participar na Playboy (Assim até vêem mais que as cuequinhas.);
3. Vão ver os SIC AO VIVO, ao vivo, armados com uma ventoinha portátil e quando elas forem de saia…

O único termo decente foi:
Pensamentos inteligentes para terça-feira (Ao menos acham-me capaz de ter pensamentos inteligentes, mesmo que seja só um dia por semana…)

Oh pá... assim fico babada :-)


Esta blogosfera anda muito mimosa... É mimos para aqui, é mimos para ali, é mimos para acolá... E não é Primavera, imaginem lá se fosse :-D

A Nadyta e a *B*, do blogue Sandalinha Preta e Mais-Que-[Im]Perfeita, respectivamente, dizem que o meu blogue é o melhor de todos... Olha eu toda contente, toda coradinha e toda babadinha :-)


Claro que isto tem regras como é óbvio, mas estou como a *B*... Rebelde e vou passá-lo aos blogues que mais gosto. Dois deles são os que me deram o selinho, mas como já o receberam vou escolher outros. E são eleitos são:

Sakura;
Essence of Self;
As minhas pequenas coisas;
Cantinho da Bê;
Midnight Club;
Um lugar chamado Aqui.

Ai que trabalheira avisar esta gente toda... :-S


E depois, foi-me devolvido um selo. Pelo Saga do Midnight Club :-)


Como este já o tinha recebido e já o passei a quem de direito...

domingo, setembro 06, 2009

Rewind and Play…




Presumo que não direi nenhuma mentira quando digo que todos nós gostaríamos de fazer um Rewind and Play a alguns momentos da nossa vida, de forma a podermos revivê-los de novo de tão bons, alegres e felizes que foram. :-)

É verdade que os momentos maus nos marcam profundamente, deixando cicatrizes profundas na nossa alma, no nosso coração e na nossa mente, sendo que é impossível esquecê-los. No entanto, o mesmo acontece com momentos excepcionalmente felizes, embaraçosos ou parvos certo? No que a mim me diz respeito, é destes últimos que me lembro mais frequentemente.

É bom reviver momentos nos quais, por momentos, passámos por parvos, ou fizemos figuras tristes. Na altura podemos não ter achado piada nenhuma, mas depois, o mais provável foi não termos conseguido parar de rir quando nos recordávamos.

Eu fazia ali um Rewind and Play a 3 momentos da minha vida (fazia mais mas pronto… ficam estes para já):

1º A viagem de finalistas do secundário a Lorett del Mar.

Ai meu Deus, tanto disparate junto… Ri, diverti-me, passeei muito… O momento parvo que ainda hoje me faz rir é o seguinte: eu e as minhas duas amigas, na primeira noite, saímos com o grupo de dread’s da nossa escola, onde estava incluído o rapaz de quem eu gostava na altura (e que tinha sido da minha turma até ao 9º ano e da minha turma de inglês até ao 11º). Eles levaram-nos para uma tasca, num beco qualquer (já tinham ido lá no ano anterior). Aquilo tinha um aspecto estranho. Como não nos apetecia ficar ali a noite toda a vê-los beber, inventámos as 3 uma desculpa: “olhem, nós vamos ali fora fazer uma chamada para as nossas mães e dizer que está tudo bem”. Resultado? Nunca mais aparecemos… Fomos divertir-nos nós as 3 :-) (Ah, doidas!)

Às tantas da manhã, seriam talvez umas 4h, chegámos ao hotel. A minha amiga C. diz-me “Oh, Aninhas tira as botas para não nos ouvirem a chegar!” (É que o grupo de dread’s estava no quarto ao lado do nosso). Eu, claro, lá tirei as botas e lá fui descalça pelo corredor fora até ao quarto. Chegámos ao quarto, fazendo o mínimo barulho possível, eu de botas na mão, a C. a tentar meter o cartão na ranhura da porta para a abrir, e nisto sai-me o rapaz de quem eu gosto (o T.) do quarto ao lado, mais uns amigos, com uma cerveja na mão. Trocou-se ali uns “Boa Noite!” e eu e as minhas amigas enfiámo-nos no nosso quarto a rir. (Já estávamos alcoolicamente bem dispostas sim!)

O sono era tanto que caímos redondas na cama. Estava quase, mas quase a dormir quando ouço bater à porta. Esperei que alguém se levantasse, mas como ninguém o fez, lá fui eu. Abro a porta e deparo-me com o T., com uma cerveja na mão, a olhar para o corredor. Perguntei “O que é?”, e ele nada, “Queres alguma coisa?”, e ele nada… Então que faço eu? Fecho-lhe a porta na cara e vou para a cama dormir ora. Até hoje não sei que queria ele :-D

Nesta viagem estava previsto irmos ao Port Ventura, onde de facto fomos. Eu e as minhas amigas decidimos andar de rápidos. Aquilo parecia ser giro, mas nem nos demos ao trabalho de comprar gabardinas para nos protegermos da água nem nada. Resultado? Molhámo-nos todas e lá andávamos nós de rabo molhado pelo parque temático. O que vale é que estava sol e calorzinho e aquilo secou depressa.

2º Primeira ida a um restaurante chinês.

Já namorava com o P. há 6 meses e lá fomos nós festejar o facto indo ao chinês jantar. Era Novembro. Pleno Inverno. Estava a chover a potes. Eu estava de botas. O chão do restaurante era em azulejo. Aquele azulejo reluzente, espelhado, encerado. Escusado será dizer que não foi uma boa combinação com as solas molhadas das minhas botas. Comecei a patinar mal entrei no restaurante. Era uma perna para trás, uma perna para a frente. O P. a tentar agarrar-me e eu a ver uma mesa posta cada vez mais próxima de mim. Patinei uns bons 3 metros ainda, até me conseguir equilibrar.
Lá fomos nós para uma mesa num canto do restaurante e passámos quase o jantar todo a rir. Sim, o restaurante tinha gente! Estava mesmo a ver que na primeira vez que ia ao chinês, tinha que pagar e não comia nada.

3º Fazia um Rewind and Play aos primeiros meses de namoro com o P. :-) Foi giro… Era tudo mel, estávamos todos os dias juntos… Enfim!!!

E vocês? A que momentos faziam um Rewind and Play? :-)

sábado, setembro 05, 2009

Incomoda-me…


As pessoas que sobem na vida à custa dos outros. Pessoas que usam outras para terem boas notas, para fazerem os seus trabalhos, porque, simplesmente a elas não lhes apetece.

E eu, sempre fui muito parvinha em relação a estas coisas. A minha incapacidade de dizer um simples “não” já meu dores de cabeça muitas vezes ao longo da minha vida de estudante.

Na primária fazíamos composições sobre temas à nossa escolha e quem terminasse primeiro tinha “pontos” extra. Eu, feita burra, espera sempre pela minha “melhor amiga” e até lhe dava ideias para as composições dela. Uma vez, numa aula, ela foi falar com a professora por causa de uma composição e eu tive, de repente, uma ideia que ela podia explorar no texto dela. Cai, tropecei numa mochila ao ir atrás dela. Ela gozou comigo.

Na secundária, pessoas que raramente falavam comigo, nas alturas mais críticas vinham pedir-me ajuda, explicações, principalmente a Inglês. Não sou nenhum génio, mas sempre me esforcei por tirar boas notas.

Na faculdade, a história repetiu-se. Emprestava os meus apontamentos, os resumos que fazia para estudar para os exames, e quando dava conta, já mais de meia dúzia da turma os tinha. Passava noites a fazer trabalhos para as aulas e quando chegava à faculdade uma “amiga” minha pedia-mos e eu (burra!) emprestava. Ela só mudava umas palavras e ia imprimir. Trabalho feito. Mesma nota para as duas.

Trabalhos de grupo, era sempre eu que os começava e acabava. Horas a fio a corrigir a parte dela, a tentar fazer com que aquilo fizesse sentido. Sim, porque eu gosto de um trabalho que tenha cabeça, tronco e membros, que tenha uma sequência lógica. E por isso, gosto de os fazer com tempo, não na última da hora em cima do joelho. Quantas vezes não ouvi “tem calma, ainda temos tempo para começar esse trabalho”. Quando dava por mim era quase fim do semestre e ela nem um pouco preocupada. Claro, estava mal habituada. Sabia que eu já o tinha adiantado.

As apresentações em powerpoint. Era sempre eu que as fazia. Sempre! Uma vez ela só a viu no próprio dia da apresentação.

Depois, com o curso terminado, a tal “amizade eterna” tanto apregoada, terminou. Cada uma para seu lado.

Do You Remember? # 5


Devia ter sido postado ontem, mas não deu... :-p

sexta-feira, setembro 04, 2009

O MacDonald’s no seu melhor…

Hoje foi de dia de passear com o P., o meu mor. Passámos todo o dia a passear, a namorar, a passear e namorar mais um bocadinho.

Por entre tanto passeio e namoro fizemos ali uma pausazita para almoçar. E como assim de repente me apeteceu ir ao Mac, lá fomos nós. Entrámos, pedimos, esperámos que o pedido estivesse pronto (ou metade pronto), pegámos no tabuleiro e fomos para a mesa esperar pelos hambúrgueres.

Ora estava eu muito bem a comer os meus deliciosos Macnuggetes quando olho para o copo do P. e vejo a seguinte frase: “Seguir as instruções”. Foi só tempo de pensar “WTF???”, pego no meu copo e começo a ler:

Seguir as instruções:

1º Pegar numa palhinha;
2º Colocar a palhinha na bebida preferida;
3º Levar o copo à boca e desfrutar de uma sensação refrescante.

Na brincadeira, o P. lá tentou seguir as instruções, mas ficou-se mesmo pelo levar a palhinha à boca. Como não havia mais instruções a seguir não conseguiu beber e perguntou-me: “Então e agora?”… E eu: “Pois, esqueceram-se do resto das instruções que deviam ensinar a beber…” LOL

Assim sendo, e como eu sou uma pessoa que gosta de ajudar, continuo as instruções do Mac…

4º Para desfrutar da sensação refrescante e só fazer movimentos de sucção com a boca, de modo a puxar a bebida até à mesma. Depois é só engolir. Não se esqueça, no entanto, de dar golos alternados de modo a puder respirar entre eles.

Aqui fica uma pequena imagem ilustrativa… Foi o melhor que se pode arranjar com o telemóvel :-)




Fico à espera das instruções de como comer um Sundae, um MacFlury, um Hamburguer e por aí adiante…

quinta-feira, setembro 03, 2009

AAA-LELUIA, ALELUIA, ALLELE-LUI-AAAAAA…


Manuela Moura Guedes já não apresenta telejornal na TVi…

O Martinho Pinto é que deve estar contente… e a deitar foguetes… e a beber champanhe para festejar…

Solidão na idade da sabedoria…



"Quando morre um idoso, perde-se uma biblioteca." (Provérbio indiano).

Será coincidência eu ter escolhido um provérbio indiano para começar este meu texto? Não, não foi. A Índia, apesar de ser considerado uns pais de 3º Mundo, está a anos-luz à nossa frente no que diz respeito à maneira como trata os seus idosos.

Os idosos e o respeito que os indianos nutrem por este são o pilar da sua cultura. Os mais velhos são a força condutora de qualquer família e, logo, o amor e respeito que sentem vem de dentro, do mais fundo do ser. Tradicionalmente, os indianos pedem a bênção aos mais velhos tocando nos pés, demonstrando assim o seu respeito pelos caminhos percorridos até então.

Em contrapartida, aqui em Portugal não vejo terem esta consideração com aqueles que já palmilharam os tortuosos caminhos desta vida com tanto esforço e dedicação. Muito pelo contrário. Os idosos são abandonados, muitas vezes literalmente, em suas casas ou na rua, pelos seus próprios filhos. Filhos estes cuja obrigação era cuidar de seus pais, proporcionar-lhes o cuidado, carinho e descanso tão merecido após tantos anos de trabalho.

Quantos de nós já não vimos idosos sentados no banco de jardim, sozinhos, desamparados, com um olhar triste e perdido num mundo que não reconhece o valor dos seus anos, da sua sabedoria? Quantos de nós já não vimos notícias de idosos que vivem em condições deploráveis, sem água, luz, gás e mesmo comida? Quantos de nós já não ouvimos histórias de idosos espancados, maltratados e roubados pelos seus próprios filhos, as mesmas pessoas que os deviam proteger?

Agora pergunto… se os próprios filhos não os protegem quem o faz? Quem dá valor às histórias que eles contam, as peripécias que já viveram? A quem passaram eles a sua sabedoria? A quem darão eles os seus sábios conselhos?

De certeza que a grande parte de vocês já aconteceu a seguinte situação. Estarem numa paragem de autocarro ou num qualquer estabelecimento público e, de repente, uma senhora já de idade, ou um senhor, meter conversa convosco. Certo? Ela, ou ele, começar a falar sobre o tempo, depois passar para os filhos, os netos… sem esquecer uma ou outra peripécia que tenha acontecido na sua juventude… E a típica frase “isto no meu tempo não era nada assim”. E nós, ali sentados a seu lado, não conseguimos dizer mais nada a não ser “pois…” quando a conversa começa a entrar no campo pessoal…
Será esta vontade de conversar apenas simpatia ou uma forma de combater a solidão, nem que seja apenas por breves minutos? Conversar com alguém, mesmo que seja um completo desconhecido, de forma a afastar a tristeza e a amargura, pois não sabe quando poderá ter uma outra oportunidade de contar algumas coisas sobre si mesma, transmitir alguma sabedoria quiçá.

Entristece-me pensar que estes momentos de conversa esporádicos podem ser os únicos instantes de companhia e alegria que eles têm, momentos importantes para eles, mas que para os outros que ouvem não têm qualquer relevância.

E a vocês isto entristece-vos? E que mais vos entristece?

Enchem-me de mimos :-)





Este primeiro foi-me dado pela Nês do blog Be Ok :]. É uma fofa está miúda :-)

As regras são:


1. Postar quem o enviou (Feitinho!)


2. Dizer o que torna um blog o seu favorito (Ter textos que me façam sorrir num dia mau e outros que me toquem a alma)


3. Enviar para os seus bloguinhos favoritos e avisá-los. (Já lá vou, já lá vou...)

Blogues favoritos:

MidnightClub (pelas suas histórias fantásticas);
Um lugar chamado Aqui (pela maneira singela como escreve);
A Mais-Que-[Im]Perfeita (pelas peripécias que tanto me fazem rir);
As minhas pequenas coisas (pelos textos profundos);
Essence of Self (pela maneira como exprime o que lhe vai na alma);
Sakura (por ser uma romântica inveterada como eu).


(Sem desprezo para os outros é claro que também são bons... Mas estes são aqueles que... Enfim... :-p)




Depois veio este, dado pela Daniela do blog Declaro-me... Sonhadora. Outra fofa :-p

Regrinhas:

1. Mostrar o selo e indicar quem o ofereceu (Já está!)

2. Passá-lo a 5 blogues que me fazem voar! E são eles:

Os mesmos lá de cima :-) (São 6, mas deixa lá...)

3. Enumerar 3 desejos.

Arranjar emprego na minha área;
Construir uma família com o P. (o meu mais que tudo :-p);
Ser feliz.

E já está :-p Ai que até estou cansada...